tag:blogger.com,1999:blog-60934218384118715132024-03-13T12:43:53.080-03:00Medicina de FamiliaSite com artigos e publicações de Medicina de Família e Comunidade, voltado para profissionais da área.
Não deixe de consultar seu médico em caso de necessidade.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13858542375975034789noreply@blogger.comBlogger533125tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-1039347079507483412019-10-22T14:45:00.003-03:002019-10-22T15:03:04.721-03:00Mais uma sobre Estatinas: aumenta risco osteoporose?<b>O que já se sabe</b><br />
<br />
Estatinas são muito questionadas enquanto estratégias de prevenção primária de eventos cardiovasculares. Disturbios da concentração plasmática dos lípides são exames alterados, assintomáticos, e por isto mesmo, não são doenças, mas fatores de risco, e recaem nos preceitos da prevenção quaternária.<br />
<br />
No caso da osteoporose, aparentemente, a inibição da HMG-CoA-redutase, mecanismo de ação das estatinas, pode influenciar na patogênese da osteoporose, entendendo que a relação entre a síntese do colesterol e os hormônios sexuais possam resultar em aumento do risco das doenças da estrutura e qualidade óssea.<br />
<br />
<b>O que este estudo traz</b><br />
Leonardo Fontenelle, do Blog, comentou no Grupo de Discussões da SBMFC:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>Aparentemente, o uso de estatinas está associado ao diagnóstico de osteoporose.<br /><span style="background-color: white; color: #2e2e2e;">Não encontrei qualquer tentativa de controlar para o que me parece ser o confundidor mais óbvio: falta de prevenção quaternária.</span>Para qualquer risco cardiovascular e qualquer risco de fraturas patológicas, alguns pacientes e alguns médicos são mais propensos a prescrever estatina e/ou solicitar densitometria do que outros, e eu não me surpreenderia se as características caminhassem de mãos dadas.<br />
Por outro lado, há um gradiente de dose-efeito, e (entre as pessoas com 40 anos) a associação é razoavelmente forte.<br />
Além disso, não foi só a osteoporose que se mostrou associada às estatinas; o risco de fraturas também aumento com a dose das estatinas. Ao contrário do que eu esperaria, parece que a idade dos participantes da pesquisa é bem semelhantes entre as doses de estatinas, o que afastaria isso como um confundidor.<br />
Em resumo, por enquanto quem quiser falar mal de estatinas vai ter mais uma desculpa; e a gente fica na torcida para sair um estudo de coorte, mesmo que retrospectivo</i>.
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
Por Leonardo Ferreira Fontenelle - <span style="background-color: white; color: #2e2e2e; text-align: justify;">ORCID iD: </span><a href="https://orcid.org/0000-0003-4064-433X" style="text-align: justify;" target="_blank">0000-0003-4064-433X</a>, Twitter:<a href="https://twitter.com/doutorleonardo" target="_blank">@doutorleonardo</a>.</blockquote>
<b><br /></b>
<b>Leia o Abstract traduzido:</b><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>Objetivo:</b> Se a inibição da HMG-CoA-redutase, o principal mecanismo das estatinas, desempenha um papel na patogênese da osteoporose, ainda não é totalmente conhecido. Consequentemente, este estudo foi proposto para investigar a relação de diferentes tipos e dosagens de estatinas com osteoporose, hipótese de que a inibição da síntese do colesterol possa influenciar os hormônios sexuais e, portanto, o diagnóstico de osteoporose. <b>Métodos: </b>Foram requisitados dados médicos de todos os austríacos de 2006 a 2007 e usados para identificar todos os pacientes tratados com estatinas para calcular suas médias diárias de dose para seis tipos diferentes de estatinas. Aplicada regressão logística múltipla para analisar os riscos dependentes da dose de serem diagnosticados com osteoporose para cada estatina individualmente<br />
<b>Resultados: </b>Na população geral do estudo, o tratamento com estatina foi associado a uma presença elevada da osteoporose diagnosticada em comparação com os controles (OR: 3,62, IC 95% 3,55 a 3,69, p < 0,01). Houve uma dependência altamente não trivial da dose de estatina com os ORs da osteoporose. A osteoporose foi menos presente no tratamento com doses baixas de estatina (0-10 mg por dia), incluindo lovastatina (OR: 0,39, IC 0,18 a 0,84, p < 0,05), pravastatina (OR: 0,68, IC 95% 0,52 a 0,89, p < 0,01), sinvastatina (OR: 0,70, IC 95% 0,56 a 0,86, p < 0,01) e rosuvastatina (OR: 0,69, IC 95% 0,55 a 0,87, p < 0,01). No entanto, o excedente do limiar de 40 mg para sinvastatina (OR: 1,64, IC 95% 1,31 a 2,07, p < 0,01) e o excedente do limiar de 20 mg para atorvastatina (OR: 1,78, IC 95% 1,41 a 2,23, p < 0,01) e para a rosuvastatina (OR: 2,04, IC 95% 1,31 a 3,18, p < 0,01) foi relacionada a uma super-representação da osteoporose. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>Conclusão:</b> Os resultados mostram que o diagnóstico de osteoporose em pacientes tratados com estatina é dependente da dose. Assim, a osteoporose é menos presente em doses baixas e mais presente no tratamento com doses elevadas de estatina, demonstrando a importância de estudos futuros que levem em consideração a dependência da dose ao investigar a relação entre estatinas e osteoporose.</blockquote>
<br />
<b>Acesse o artigo:</b><br />
<br />
O estudo está disponível em livre acesso em:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://doi.org/10.1136/annrheumdis-2019-215714" target="_blank"><img border="0" data-original-height="76" data-original-width="573" height="42" src="https://1.bp.blogspot.com/-emEc83pLbl8/Xa890m5QgJI/AAAAAAACXBA/UOMTdsPHITYA94dz2pRaKsH-L43QZICyACLcBGAsYHQ/s320/ARD_BMJ.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
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http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-27637284574382843032019-10-12T13:26:00.001-03:002019-10-12T13:26:51.894-03:0025% do gasto em Saúde é desperdício... nos EEUU.Aproximadamente um a cada quatro dólares, dos U$3,8 trilhões gastos em saúde nos EUA a cada ano é desperdiçado, de acordo com um estudo da JAMA.<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entenda</span></b><br />
<br />
No mundo todo, liberais e estatistas discutem acerca de falta de recursos versus desperdício de recursos em sistemas de saúde. Os Estados Unidos, apesar de não serem o melhor exemplo de liberalismo, apresentam um sistema pouco baseado em serviços públicos e, portanto, teoricamente deveria lidar melhor como desperdício.<br />
<br />
Além disso, gastam mais em assistência médica do que qualquer outro país, com custos aproximando-se de 18% do produto interno bruto (PIB). Estudos anteriores estimaram que aproximadamente 30% dos gastos com saúde podem ser considerados dispensáveis.<br />
<br />
Apesar dos esforços para reduzir o tratamento excessivo, melhorar os cuidados e abordar o pagamento em excesso, é provável que permaneça um desperdício substancial nos gastos com saúde nos EUA.<br />
<br />
Este estudo teve como objetivo estimar os níveis atuais de gastos no sistema de saúde dos EUA em 6 domínios desenvolvidos anteriormente e reportar estimativas de economia potencial para cada domínio.<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que este estudo acrescenta</b></span><br />
<br />
Em sete anos de acompanhamento foi estimada a quantidade de desperdício no sistema e a quantidade de economia possível com a implementação de estratégias públicas de economia. Os resíduos totalizavam mais de U$ 800 bilhões anualmente, um quarto dos quais poderia ser economizado através, por exemplo, de melhores estratégias de precificação de medicamentos ou enfatizando <i>high value care</i> (cuidados de alto valor).<br />
<br />
As três principais áreas de resíduos foram, em ordem, a complexidade administrativa (para a qual os autores não encontraram estudos publicados sobre estratégias de economia de custos), o preço excessivo de fabricantes de medicamentos e hospitais e a falta de coordenação dos cuidados.<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acesse o artigo em:</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/2752664" target="_blank"><img border="0" data-original-height="76" data-original-width="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-7184LIxXHJ8/TC3pKTnFAcI/AAAAAAAAOaY/trmMcYaB_nMwcLr_qvZ2oU10uQZPktCAgCPcBGAYYCw/s1600/jama.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saiba mais:</span></b><br />
<br />
Há três editoriais nessa edição do JAMA sobre o tema. Um deles afirma que o "desperdício" de uma pessoa é a "renda" de outra. O autor, Dr. Don Berwick, vê a solução para o desperdício como política, concluindo que "exigirá despertar um <i>status quo</i> sonolento e mudar o poder de desvencilhar o sistema das garras da ganância".<br />
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
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</h3>
<h3>
Digital Rectal Examination for Prostate Cancer Screening in Primary Care: A Systematic Review and Meta-Analysis</h3>
<h4>
Exame Digital Retal para o Rastreio do Cancro da Próstata na Atenção Primária: Uma Revisão Sistemática e uma Meta-Análise</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-MxqDumuqznQ/XDLK3TLmy-I/AAAAAAAB9j8/-usfYmlKsXgbkvxDzSabiDviBgyOzgXLwCLcBGAs/s1600/WhatsApp%2BImage%2B2019-01-07%2Bat%2B01.33.27.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="720" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-MxqDumuqznQ/XDLK3TLmy-I/AAAAAAAB9j8/-usfYmlKsXgbkvxDzSabiDviBgyOzgXLwCLcBGAs/s320/WhatsApp%2BImage%2B2019-01-07%2Bat%2B01.33.27.jpeg" width="320" /></a></div>
Os autores apontam que o exame de toque retal para rastreamento de câncer de próstata deve ser desencorajado na Atenção Primária (APS), dada a falta de evidências que apoiem seu uso, de acordo com os resultados esta meta-análise publicada no<i> Annals of Family Medicine</i>.<br />
<h4>
O que já se sabe</h4>
Exames Retais Digitais para Rastreamento de Próstata de Rotina vinham sendo cada vez mais desencorajados, questionada sua inespecificidade, especialmente se comparados ao PSA, embora alguns subespecialistas indicassem PSA + Toque retal para aumentar a sensibilidade e especificidade de ambos.<br />
<br />
Como o foco na discussão sobre triar ou não o câncer de próstata, independente do método, passou a ser preponderante, a discussão sobre este método (toque retal), ficou em segundo plano.<br />
<br />
Exames de triagem devem ser seguros, baratos, socialmente acessíveis e culturalmente aceitáveis, e devem apresentar tanto sensibilidade e especificidade elevados, quanto valores preditivos positivo e negativo aceitáveis na população a ser triada, além de serem capazes de detectar a doença em um estágio pré-clínico tratável.<br />
<br />
<h4>
O que este estudo trouxe</h4>
A análise incluiu sete estudos que mediram a eficácia do toque retal na triagem para câncer de próstata no âmbito da APS, incluindo 9.241 pacientes que foram submetidos a toque retal por médicos gerais e, de acordo com os resultados do toque, uma biópsia subseqüente. Os estudos mostraram um alto risco de viés e a qualidade geral da evidência foi classificada como "muito baixa".<br />
<br />
A partir dos resultados agrupados dos estudos, a sensibilidade do toque retal foi estimada em 0,51, com uma especificidade de 0,59 e um valor preditivo positivo de 0,41, ou seja, bastante insuficientes para cumprir qualquer critério de um exame de rastreio<br />
<br />
<h4>
Leia a tradução do Abstract: </h4>
<blockquote class="tr_bq">
OBJETIVO Embora o exame de toque retal (ETR) seja comumente realizado para rastrear o câncer de próstata, os dados são limitados para apoiar seu uso na atenção primária. Esta revisão e meta-análise tem como objetivo avaliar a precisão do diagnóstico de toque retal na triagem para o câncer de próstata em ambientes de atenção primária.<br />MÉTODOS Pesquisou-se MEDLINE, Embase, DARE (Base de Dados de Resumos de Efeitos), Central Cochrane de Registros de Ensaios Controlados, Base de dados Cochrane de Revisões Sistemáticas e CINAHL (Índice Cumulativo de Enfermagem e Literatura em Saúde Associada) desde o seu início até junho de 2016. Seis revisores, em pares, examinaram de forma independente as citações para elegibilidade e extraíram os dados. Estimativas combinadas foram calculadas para sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) de toque retal em ambientes de atenção primária usando uma meta-análise de variância inversa. Usamos as diretrizes QUADAS-2 (Avaliação da Qualidade de Estudos de Precisão Diagnóstica 2) e GRADE (Avaliação de Graus de Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação) para avaliar o risco de viés e qualidade do estudo.<br />RESULTADOS Nossa pesquisa resultou em 8.217 estudos, dos quais 7 estudos com 9.241 pacientes foram incluídos após o processo de triagem. Todos os pacientes analisados foram submetidos a toque retal e biópsia. A sensibilidade agrupada de ETR realizada por médicos de cuidados primários foi de 0,51 (IC 95%, 0,36-0,67; I2 = 98,4%) e a especificidade agrupada foi de 0,59 (IC 95%, 0,41 a 0,76; I2 = 99,4%). PPV agrupado foi de 0,41 (IC 95%, 0,31-0,52; I2 = 97,2%), e o VPN acumulado foi de 0,64 (IC 95%, 0,58-0,70; I2 = 95,0%). A qualidade das evidências avaliadas com o GRADE foi muito baixa.<br />CONCLUSÃO Dada a considerável falta de evidências que apóiem sua eficácia, recomendamos que o desempenho rotineiro do ETR não seja rastreado para o câncer de próstata na atenção primária.</blockquote>
<br />
<h4>
Leia o Original:</h4>
<blockquote class="tr_bq">
PURPOSE Although the digital rectal examination (DRE) is commonly performed to screen for prostate cancer, there is limited data to support its use in primary care. This review and meta-analysis aims to evaluate the diagnostic accuracy of DRE in screening for prostate cancer in primary care settings.<br />METHODS We searched MEDLINE, Embase, DARE (Database of Abstracts of Reviews of Effects), Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, and CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature) from their inception to June 2016. Six reviewers, in pairs, independently screened citations for eligibility and extracted data. Pooled estimates were calculated for sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV), and negative predictive value (NPV) of DRE in primary care settings using an inverse-variance meta-analysis. We used QUADAS-2 (Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies 2) and GRADE (Grades of Recommendation Assessment, Development, and Evaluation) guidelines to assess study risk of bias and quality.<br />RESULTS Our search yielded 8,217 studies, of which 7 studies with 9,241 patients were included after the screening process. All patients analyzed underwent both DRE and biopsy. Pooled sensitivity of DRE performed by primary care clinicians was 0.51 (95% CI, 0.36–0.67; I2 = 98.4%) and pooled specificity was 0.59 (95% CI, 0.41–0.76; I2 = 99.4%). Pooled PPV was 0.41 (95% CI, 0.31–0.52; I2 = 97.2%), and pooled NPV was 0.64 (95% CI, 0.58–0.70; I2 = 95.0%). The quality of evidence as assessed with GRADE was very low.<br />CONCLUSION Given the considerable lack of evidence supporting its efficacy, we recommend against routine performance of DRE to screen for prostate cancer in the primary care setting.</blockquote>
<br />
<h4>
Acesse o artigo em:</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.annfammed.org/content/16/2/149" target="_blank"><img border="0" data-original-height="44" data-original-width="220" height="64" src="https://1.bp.blogspot.com/-5v2sqsOc0ic/TPrW5p4juKI/AAAAAAAAOew/M-eM3NOW558ulhC4U3jVK7mCJ4Bg-ZmIgCPcBGAYYCw/s320/ann_fam_med.gif" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
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<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/fYV7K_h_KAA/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/fYV7K_h_KAA?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
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<br />
<br />
<br />
Neste video, são apresentadas orientações básicas àqueles que estão com dúvidas na aplicação da Escala de Vulnerabilidade Familiar (Coelho & Savassi).<br />
<br />
<br />
Engloba também explicações gerais sobre as sentinelas e seu uso, e resposta às principais dúvidas recebidas por email nos últimos tempos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/omUrArkvAbo/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/omUrArkvAbo?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
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<br />
Estamos publicando aqui neste espaço o primeiro vídeo da Escala de Vulnerabilidade Familiar (antes chamada de Escala de Risco Familiar) de Coelho e Savassi. Haverá uma série de 4 vídeos nos quais as orientações diversas acerca do uso da Escala serão dadas.<br />
<br />
No primeiro vídeo, as informações gerais e as origens da Escala de Vulnerabilidade Familiar. Assista:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i9.ytimg.com/vi/G0fsDnImQsA/default.jpg?sqp=CIjCo9cF&rs=AOn4CLBtx8gHEHiRuQL0loKuRxCK_pcVng" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/G0fsDnImQsA?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<i><b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nos próximos vídeos:</span></b></i><br />
<i><b><br /></b></i>
- Orientações Gerais de uso e possibilidades de aplicação<br />
- Revisão sobre as Evidências já encontradas.<br />
- EVF-CS e o eSUS/ SISAB<br />
<br />
<b><i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Saiba mais: </span></i></b><br />
<br />
<a href="https://sites.google.com/site/leosavassi/home/escala-de-coelho-e-savassi-2004" target="_blank">Site de Leonardo Savassi sobre a Escala</a>.<br />
<a href="https://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2015/04/escala-vulnerabilidade-familiar-Coelho-Savassi.html" target="_blank">Medicina de Família: EVF-CS e o eSUS SIS-AB</a><br />
<b><i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></i></b>
<b><i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></i></b>
<b><i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja ainda:</span></i></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/e8DYVIigLlY/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/e8DYVIigLlY?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
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http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-74561680766184002822018-01-12T19:14:00.000-02:002018-01-12T19:58:49.429-02:00Grupo de Trabalho em Atenção Domiciliar<script async src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
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<h3>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">SBMFC cria grupo de trabalho em Atenção Domiciliar</span></h3>
<br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Entenda</span></b><br />
<br />
No 14o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade foi estabelecido um grupo de trabalho em Atenção Domiciliar (AD), fundado por sócios da SBMFC e congressistas visando o aprimoramento e qualificação da AD no país, em especial nas vertentes do exercício profissional, da pesquisa e do ensino multiprofissional na área.<br />
<br />
A Atenção Domiciliar hoje no Brasil se organiza em 3 eixos (veja apresentação abaixo), sendo a AD1 de responsabilidade da Atenção Primária, enquanto as AD2 e AD3 se relacionam a níveis crescentes de densidades tecnológicas, e são exercidas pelas EMAD com o apoio das EMAP.<br />
<br />
Hoje no Brasil há cerca de mil equipes específicas de Serviços de Atenção Domiciliar (SAD):<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="485" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//www.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/8al7bbdMSLKbsU" style="border-width: 1px; border: 1px solid #ccc; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="595"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<br />
Assim, a criação do GT agrega a possibilidade de ampliar a discussão neste sentido. </div>
<br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Saiba Mais:</span></b><br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b>
<br />
<div style="background-color: #c3e1e4; color: darkred; font-family: verdana; font-size: 13.3333px; line-height: 16.6667px;">
<span style="background-color: transparent; font-size: 16px;"><span style="color: black; font-family: "georgia" , serif;">Email do Grupo de Trabalho Atenção Domiciliar: <a href="mailto:gtadsbmfc@gmail.com">gtadsbmfc@gmail.com</a> <gtadsbmfc gmail.com=""></gtadsbmfc></span></span><br />
<span style="background-color: transparent; font-size: 16px;"><span style="color: black; font-family: "georgia" , serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: transparent; font-size: 16px;"><span style="color: black; font-family: "georgia" , serif;">Leia também SBMFC entrevista Leonardo Savassi: <b>vamos falar sobre atendimento domiciliar?</b> 12/10/2017</span></span><span style="color: black; font-family: "georgia" , serif; font-size: 16px;">. Disponível em </span><span style="background-color: transparent; font-size: 16px;"><span style="color: black; font-family: "georgia" , serif;"><a href="http://www.sbmfc.org.br/default.asp?site_Acao=MostraPagina&PaginaId=11&mNoti_Acao=mostraNoticia&noticiaId=1192" rel="nofollow" style="color: rgb(151, 56, 0) !important;">http://www.sbmfc.org.br/default.asp?site_Acao=MostraPagina&PaginaId=11&mNoti_Acao=mostraNoticia&noticiaId=1192</a> </span></span><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "georgia" , serif; font-size: 16px;"> </span><span style="color: black; font-family: "georgia" , serif; font-size: 16px;">Florianópolis: SBMFC</span><span style="color: black; font-family: "georgia" , serif; font-size: 16px;">, 2017.</span></div>
<div style="background-color: #c3e1e4; color: darkred; font-family: verdana; font-size: 13.3333px; line-height: 16.6667px;">
<span style="color: black; font-family: "georgia" , serif; font-size: 16px;"><br /></span>
<span style="color: black; font-family: "georgia" , serif; font-size: 16px;">Conheça a Associação Brasileira dos Serviços de Atenção Domiciliar:<br /> <a href="https://www.facebook.com/atencaodomiciliar/">https://www.facebook.com/atencaodomiciliar/</a> </span></div>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b><br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Leia transcrição do documento de fundação do GT AD SBMFC</span></b><br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>Ata da reunião de
fundação do Grupo de Trabalho em Atenção Domiciliar da Sociedade Brasileira de
Medicina de Família e Comunidade</b>Local: Expo Unimed, Curitiba, sala 15.<br />
Data: 03 de Novembro de 2017,<br />
Horário: 18h 40 min.<br />
No dia 03 de Novembro de 2017, às
dezoito horas e quarenta minutos se reuniram no Centro de Convenções Expo
Unimed, em Curitiba, Paraná, durante o décimo quarto Congresso Brasileiro de
Medicina de Família e Comunidade, profissionais de saúde interessados em
constituir o Grupo de Trabalho em Atenção Domiciliar da Sociedade Brasileira de
Medicina de Família e Comunidade.<br />
Discutiram-se quais seriam os
grandes eixos de desafios encontrados no cotidiano da Atenção Domiciliar, sendo
inicialmente identificados:<br />
- Assistência à saúde;<br />
- Formação em Atenção Domiciliar;<br />
- Pesquisa em Atenção Domiciliar;<br />
- Abordagem do Cuidador;<br />
- Exercício profissional.<br />
Os presentes discutiram os
desafios e as potencialidades do cuidado realizado no domicílio, e apresentam
as seguintes justificativas para a criação do Grupo de Trabalho em Atenção
Domiciliar, doravante denominado GT-AD.<br />
Dentro dos desafios da
Assistência Domiciliar a Saúde, destacam-se as dificuldades de integração das
diferentes profissões para um cuidado em domicílio, a realização de atividades
profissionais sem retaguarda institucional, a necessidade de critérios de
inclusão em cada modalidade de cuidados,
instrumentos de transição do cuidado de forma efetiva entre os diferentes
níveis de atenção domiciliar e os demais pontos da rede de atenção a saúde. Linhas
de cuidado em AD são necessárias inclusive para embasar a prática. É necessária
ainda a capacitação de profissionais que já estão no serviço.<br />
No eixo da formação, destacam-se
as necessidades de aprofundar e estabelecer um perfil de competências
necessárias para a definição de um profissional de saúde visitador, entendendo
que há competências necessárias para a formação do especialista em atenção
primária, mas competências específicas que podem se traduzir na necessidade de
um terceiro ano de residência. Demanda ainda cenários de formação
diversificados, dentro de uma Rede de Atenção a Saúde ampla, que pode envolver
serviços públicos e suplementares de atenção. Entendem a formação em AD hoje
insuficiente na graduação, na pós-graduação, mas necessária para uma prática
qualificada. E que desde a graduação deve-se fomentar a realização de
atividades de estudantes dentro do domicílio.<br />
No eixo da pesquisa, destacam-se
as necessidades de apresentar evidências de nossa prática profissional como
forma de comprovar, inclusive para gestores de serviços, a efetividade dos
resultados assistenciais tanto no aspecto da qualidade da atenção, quanto na
otimização de recursos. As evidências apontam que a Atenção Domiciliar se mostra
mais custo-efetiva que outras opções da RAS, com qualidade assistencial.<br />
A abordagem do cuidador envolve
desde o seu papel de apoiador do processo de cuidado, até a sua avaliação
enquanto indivíduo vulnerável que demanda apoio e cuidados da equipe de saúde.
O cuidador assume parte relevante dos cuidados, incluindo parte das ações
realizadas por profissionais de saúde quando de sua internação hospitalar. E é
necessariamente foco de cuidados tanto por equipes de Atenção Primária quanto
de Atenção Domiciliar.<br />
No eixo do exercício
profissional, destacam-se desde desafios da prática domiciliar, onde há maior
autonomia de cuidadores profissionais e familiares que se traduzem em práticas
que são conflituosas com as definições de exercício profissional, até o respaldo
de equipes e profissionais de saúde para práticas necessárias no domicílio. A
formação enquanto elemento fundamental para embasar a prática também é uma
necessidade para os profissionais hoje.<br />
Por todos estes motivos, os
presentes entendem que há a necessidade de estabelecimento deste GT-AD para
qualificar a Assistência a Saúde de pessoas sob os cuidados domiciliares, para debater
e estruturar os processos de formação em Atenção Domiciliar, para fomentar a
pesquisa nesta área, para debater e apoiar tanto os profissionais de saúde em
sua prática domiciliar, quanto o cuidador familiar como indivíduo fundamental
no processo de cuidado. Debateu-se ainda
a necessidade de integração com outros Grupos de Trabalho, tais como o GT de
Cuidados Paliativos.<br />
Os presentes elegem Leonardo
Cançado Monteiro Savassi como coordenador deste primeiro GT-AD e Cibelle Gomes
Lima Melo como vice coordenadora.<br />
Curitiba, 03 de novembro de 2017. </blockquote>
<br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Veja entrevista sobre a Criação do GT:</span></b><br />
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Ke4W1R_7990" width="560"></iframe> <b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b><b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b><br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-51903272466441828522017-12-12T10:38:00.001-02:002017-12-12T12:34:32.409-02:00Abandone o "Check-up" (clínico ou laboratorial) - mantenha o foco em situações de risco por ciclos de vida<h3>
<b><span style="color: #0b5394;">Periodic Preventive Health Visits: A more appropriate approach to delivering preventive services</span></b></h3>
<span style="color: #6fa8dc;">Consultas periódicas de saúde preventiva: uma abordagem mais adequada para a prestação de serviços preventivos</span><br />
<br />
<b><br /></b>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que já se sabe:</span></b><br />
<b><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></b>
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-align: center;">O exame físico anual tradicional de adultos assintomáticos não é suportado por evidências de eficácia e pode resultar em danos. </i><br />
<i style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; text-align: center;"><br /></i>
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-TyPTE-EWEOE/S6KgYm__26I/AAAAAAAAAFI/k3egflJcUv8cDG_MtcgEmAiCRgtuy8HfwCPcBGAYYCw/s1600/Turbeculose5-790594.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="720" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-TyPTE-EWEOE/S6KgYm__26I/AAAAAAAAAFI/k3egflJcUv8cDG_MtcgEmAiCRgtuy8HfwCPcBGAYYCw/s320/Turbeculose5-790594.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A <i>Canadian Task Force on the Periodic Health Examination</i>, desde sua primeira avaliação de evidências sobre serviços e ações que deveriam ser incluídas como exames de saúde periódicos, já recomendou abandonar o controle anual do tipo "<i>check-up</i>" e substituí-lo por "pacotes de proteção à saúde" específicos por ciclos de vida, voltados especificamente para a identificação e gerenciamento precoce de condições potencialmente evitáveis.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em outras palavras, o que a CTFPHC está afirmando é que ir ao médico preventivamente, sem ter doenças pode fazer mais mal do que bem. </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que o estudo traz:</span></b><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em um novo artigo publicado no <i>Canadian Family Physician</i>, a </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><i>Canadian Task Force on the Periodic Health Examination</i></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> (CTFPHC) reiterou sua posição de que o exame anual deve ser substituído por atividades específicas de prevenção de saúde apropriadas para a idade. </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Há um melhor valor nos intervalos periódicos (isto é, de acordo com a idade, risco e intervalos de teste específicos) para fornecer testes preventivos de orientação e triagem já comprovadamente benéficos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Um exame físico anual de adultos assintomáticos geralmente inclui uma revisão do histórico de saúde do paciente, medicamentos, alergias e sistemas de órgãos e um exame físico completo que pode ser seguido de testes laboratoriais e discussão de riscos para a saúde, comportamento de estilo de vida e situação social . </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Uma revisão sistemática de 14 ensaios controlados randomizados indicou que esses exames gerais não reduzem a mortalidade total, a mortalidade cardiovascular ou a mortalidade por câncer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em comparação, uma consulta preventiva periódica de saúde de adultos assintomáticos envolve visitas de agendamento com base na idade, sexo e condições de saúde do indivíduo para fornecer aconselhamento preventivo, imunização e testes de rastreio efetivos conhecidos. Uma metaanálise de 19 ensaios sobre consultas periódicas de saúde preventiva entre pessoas com mais de 65 anos indicou uma diminuição da mortalidade e aumento da probabilidade de viver de forma independente na comunidade. Esta abordagem permite uma discussão mais detalhada </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">dos benefícios e riscos do rastreio e de uma abordagem de tomada de decisão compartilhada no contexto das circunstâncias particulares de cada paciente.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Leia o abstract:</b></span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">The annual checkup is a long-established tradition in North America. Typically this visit entails a review of the patient’s health history, medications, allergies, and organ systems, as well as a “complete” physical examination that is sometimes followed by laboratory testing and discussion of health risks, lifestyle behaviour, and social situation. These visits consume substantial time and resources. Whether or not they provide health benefits that justify this effort has been much debated.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">The Canadian Task Force on the Periodic Health Examination, established in 1976, was one of the first groups to use systematic methods to assess what services should be included in periodic health examinations. The first report recommended abandoning the annual checkup and replacing it with age-specific “health protection packages” that focused on the identification and early management of potentially preventable conditions. The role of the physical examination in preventive care was de-emphasized in favour of activities such as risk factor assessment.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">
</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
More recently, the College of Family Physicians of Canada in association with Choosing Wisely Canada similarly recommended that family physicians not do annual physical examinations but instead provide periodic preventive health checks.</div>
</span></blockquote>
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia o resumo </b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>traduzido:</b></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O <i>check-up</i> é uma tradição estabelecida há muito tempo na América do Norte. Normalmente, esta consulta implica uma revisão dos antecedentes de saúde do paciente, medicamentos, alergias e sistemas de órgãos, bem como um exame físico "completo" que às vezes é seguido por testes laboratoriais e discussão de riscos para a saúde, comportamento do estilo de vida e situação social. Essas consultas consomem tempo e recursos substanciais. Tem sido muito debatido se eles fornecem ou não benefícios de saúde que justificam esse esforço .</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O grupo de trabalho canadense sobre o exame periódico de saúde (<i>Canadian Task Force on the Periodic Health Examination</i>), criado em 1976, foi um dos primeiros grupos a usar métodos sistemáticos para avaliar quais serviços devem ser incluídos nos exames de saúde periódicos. O primeiro relatório recomendou abandonar o controle anual e substituí-lo por "pacotes de proteção à saúde" específicos da idade que se concentraram na identificação e no gerenciamento precoce de condições potencialmente evitáveis. O papel do exame físico em cuidados preventivos foi proscrito em favor de atividades como avaliação de fatores de risco.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Mais recentemente, o Colégio de Médicos de Família do Canadá, em associação com a <i>Choosing Wisely</i> Canadá, também recomendou que os <b>médicos de família</b> não façam exames físicos anuais, mas, em vez disso, forneçam verificações de saúde preventivas periódicas.</span></div>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Acesse:</b></span><br />
<br />
<a href="http://www.cfp.ca/content/63/11/824" target="_blank"><img alt="The College of Family Physicians of Canada" src="https://www.cfp.ca/sites/default/files/rsz_cfp_weblogo_header.png" title=""></a><br />
<br />
<br />
Publicado por Leonardo Savassi originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><br />
Fonte: <span style="background-color: #fdfbf7; color: #606060; font-family: "helvetica"; font-size: 15px;">Canadian Task Force on Preventive Health Care’s (CTFPHC)</span><span style="background-color: #fdfbf7; color: #606060; font-family: "helvetica"; font-size: 15px;"> Newsletter</span><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-35702907609620360112017-01-25T11:19:00.001-02:002017-01-25T11:19:48.319-02:00Sobrediagnóstico em Mamografias - Mais evidências sobre os danos do rastreio<h1 class="heading-browse" style="border: 0px; color: #404040; font-family: Oswald, sans-serif; font-size: 28px; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; font-weight: inherit; line-height: 35px; margin: 0px 0px 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Breast Cancer Screening in Denmark<span class="titleSeparator" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">: </span><span class="subTitle" style="border: 0px; font-family: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A Cohort Study of Tumor Size and Overdiagnosis</span></h1>
<br />
<b>O que sabemos</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estudos de triagem devem ser rápidos, baratos, eficazes, e detectar precocemente doenças para as quais um tratamento diferencial e efetivo pode ser ofertado no momento da detecção precoce. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, as ações de rastreio tem sido cada vez mais questionadas, sob a avaliação de que muitas vezes detectam situações que não chegarão a se constituir em doenças, podendo causar mais danos que benefícios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Prevenção Quaternária, ou prevenção de iatrogenias, se dedica a avaliar estas situações, e estudos sobre os malefícios de estratégias preventivas vem sendo desenvolvidos cada vez com maior frequência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um programa de triagem de câncer da mama deveria portanto reduzir a incidência de tumores mais perigosos e avançados ao longo do tempo, e não triar tumores iniciais que podem levar pacientes ao dano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que este estudo traz</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O estudo de coorte da Dinamarca é especialmente importante porque neste país acompanhou-se por 17 anos unicamente 20% das mulheres com idade elegível que foram convidadas para participar na triagem, enquanto aos outras 80% não foram submetidas a triagem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso permitiu que os investigadores dinamarqueses incluíssem mulheres que não haviam sido submetidas a qualquer triagem como controles em sua análise, não dependendo de uma amostra limitante de controles. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com isto, os 17 anos representam o período mais longo de "acesso diferenciado à mamografia" em qualquer país, e com a possibilidade de controles ecológicos e melhor pareamento. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os tumores iniciais ou não avançados foram definidos como cânceres com menos de 20 mm e tardios/ avançados se acima de 20 mm. Assim, os investigadores dinamarqueses descobriram que apenas a "incidência" de tumores não-avançados aumentou "acentuadamente" no período de triagem versus o período pré-teste (incidência de 1,49; I.C 95% = 1,43-1,54). Em outras palavras, os pesquisadores descobriram que os exames de triagem não estavam detectando precocemente tumores avançados, mas apenas aumentando a detecção de tumores iniciais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, o que está cada vez mais claro é que a triagem de câncer de mama também não é isenta de sobrediagnóstico e de danos a quem a realiza de rotina, o que ainda não é fator suficiente para abandonarmos a mamografia como método. Mas que certamente levanta mais questionamentos sobre o rastreio universal e sobre sua periodicidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Definir QUAIS mulheres deveriam ser rastreadas e sob qual periodicidade nos parece ser uma alternativa cada vez mais adequada, a partir desse corpo de evidências. </div>
<br />
<br />
<b>Leia o Abstract Traduzido</b><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Pano-de-fundo: O rastreio eficaz do câncer da mama deve detectar o tumor em estágio inicial e prevenir a doença avançada.<br />Objetivo: Avaliar a associação entre o rastreio e o tamanho dos tumores detectados e estimar o sobrediagnóstico (detecção de tumores que não se tornariam clinicamente relevantes).<br />Design: Estudo de coorte.<br />Configuração: Dinamarca de 1980 a 2010.<br />Participantes: Mulheres de 35 a 84 anos.<br />Intervenção: Programas de rastreamento que oferecem mamografia bienal para mulheres com idades entre 50 e 69 anos começando em diferentes regiões em momentos diferentes.<br />Medições: Foram medidas as tendências na incidência de tumores de cancro da mama avançados (> 20 mm) e não avançados (≤ 20 mm) em mulheres pesquisadas e não pesquisadas. Duas abordagens foram utilizadas para estimar a quantidade de sobrediagnóstico: comparando a incidência de tumores avançados e não avançados entre mulheres de 50 a 84 anos em áreas de rastreio e não- E comparando a incidência de tumores não avançados entre mulheres de 35 a 49 anos, de 50 a 69 anos e de 70 a 84 anos em áreas de rastreio e não-screening.<br />Resultados: A triagem não foi associada com menor incidência de tumores avançados. A incidência de tumores não avançados aumentou nos períodos de rastreio versus pré-rastreio (taxa de incidência, 1,49 [IC 95%, 1,43 a 1,54]). A primeira abordagem de estimação descobriu que 271 tumores de mama invasivos e 179 lesões de carcinoma ductal in situ (DCIS) foram superdiagnosticados em 2010 (taxa de sobrediagnóstico de 24,4% [incluindo DCIS] e 14,7% [excluindo DCIS]). A segunda abordagem, que explicou as diferenças regionais em mulheres mais jovens do que a idade de triagem, revelou que 711 tumores invasivos e 180 casos de DCIS foram superdiagnosticados em 2010 (taxa de sobrediagnóstico de 48,3% [incluindo DCIS] e 38,6% [excluindo DCIS]).<br />Limitação: As diferenças regionais complicam a interpretação.<br />Conclusão: O rastreio do câncer da mama não foi associado com uma redução na incidência de tumor avançado. É provável que 1 em cada 3 tumores invasivos e casos de DCIS diagnosticados em mulheres oferecidas rastreio representam overdiagnosis (aumento da incidência de 48,3%).</blockquote>
<br />
<br />
Acesse o artigo em:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://annals.org/aim/article/2596394/breast-cancer-screening-denmark-cohort-study-tumor-size-overdiagnosis" target="_blank"><img border="0" height="65" src="https://2.bp.blogspot.com/-ivIiNYTD0Ak/TFxrewwdLII/AAAAAAAAApA/WmRhj19V1B4Dh5b32KCKi2QQgUsUScGmACPcB/s400/annintmed.png" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0Dinamarca56.26392 9.5017850000000451.7391 -0.82536349999995906 60.78874 19.828933500000041tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-31083658339401940972016-09-01T16:54:00.000-03:002016-09-04T23:36:18.448-03:00Acesso Avançado: afinal, o que é isso?<head><script async src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
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</head>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Acesso Avançado </span></b><br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;">Webs do Telessaúde UFRGS e links para material complementar</span></b><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Entenda:</span></b><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O princípio do Acesso Avançado (AA) é "fazer hoje o trabalho de hoje", sob a lógica de que, se você conseguir inicialmente dar conta da demanda e não "agendar" em pouco tempo você consegue qualificar a atenção e com isso resolver o problema da fila na UBS. </span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 13.32px; line-height: 16.2504px;">O Acesso Avançado (AA) é um sistema moderno de agendamento médico que consiste em agendar as pessoas para serem atendidas pelo médico no mesmo dia ou em até 48 horas após o contato do usuário com o serviço de saúde. Diversos Sistemas Nacionais de Saúde no mundo, tais como Canadá e Inglaterra, por exemplo, implementaram o acesso avançado na Atenção Primaria à Saúde (APS) com o objetivo de melhorar o acesso das pessoas aos cuidados em saúde. O Acesso Avançado tem como objetivos diminuir o tempo de espera por uma consulta médica, diminuir o número de faltas às consultas médicas e aumentar o número de atendimentos médicos da população. Equipes de Saúde da Família, estratégia preconizada pelo Ministério da Saúde como formas de orientação da Atenção Primária no Brasil têm utilizado esse novo sistema com tais objetivos. Fonte: <a href="http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/87111" target="_blank">Tese de Thiago Barra Vidal orientada por Sotero Serrate Mengue</a></span></blockquote>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 13.32px; line-height: 16.2504px;"><span style="font-size: small; line-height: normal;"><br /></span></span></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 13.32px; line-height: 16.2504px;"><span style="font-size: small; line-height: normal;"><span style="background-color: transparent;">Há algum tempo já queríamos postar algo sobre esse tema, e a oportunidade surgiu a partir do acúmulo de material relevante. </span>O vídeo da página "Diário de um Centro de Saúde" traz informações bem interessantes (e breves) sobre AA:</span></span></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/cZi5Xb3ouAo" width="560"></iframe>
</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Nessa postagem trazemos alguns links de interesse e em especial o material que o Telessaúde RS produziu. </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Veja também:</span></b><br />
<ul class="posts" style="background-color: #fefdfa; border-width: 0px; color: #666666; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 16.8px; list-style: none none; margin: 0px; padding: 0px; text-indent: -15px;">
<li style="background: none; border-bottom-style: none; border-top-style: none; border-width: 0px; list-style: none outside none; margin: 0.25em 0px; padding: 0.25em 15px 0.25em 1.3em;"><a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com.br/2016/08/revisao-da-literatura-sobre-demanda.html" style="color: #d52a33;">Revisão da literatura sobre demanda oculta</a></li>
</ul>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Estudos sobre o tema:</span></b><br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O <a href="http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/87111" style="line-height: 16.2504px;" target="_blank">estudo de Vidal</a><span style="background: white;"> demonstrou em Florianópolis que equipes que optaram
pelo acesso avançado atendem um número superior de consultas médicas em
comparação com outras formas de agendamento médico. Em </span><a href="https://www.cmfc.org.br/sul/article/view/1664" style="line-height: 16.2504px;" target="_blank">Sobral-CE</a><span style="background: white;">, o acesso avançado foi efetivo como uma medida resolutiva ao
absenteísmo às consultas programadas. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><span style="background: white;">Em </span><a href="http://revista.fmrp.usp.br/2014/suplementos_2014/Revista%20Congresso.pdf" style="line-height: 16.2504px;" target="_blank">São Paulo</a><span style="background: white;">, Arrojo Júnior & Fabi demonstraram maior
capacidade de agendamento futuro mesmo em uma UBS com menor número de médicos;
já Figueira, Gyuricza, Jesus & Leal também em </span><a href="http://revista.fmrp.usp.br/2014/suplementos_2014/Revista%20Congresso.pdf" style="line-height: 16.2504px;" target="_blank">São Paulo</a><span style="background: white;"> demonstraram um acréscimo de mais de 200
atendimentos/mês, aumento na demanda atendida nas faixas etárias de 15 a 19
anos e de 20 a 39 anos e de procura proporcional do sexo masculino, e um um
aumento de 6,5% nas consultas de cuidado continuado. Ambos os resumos estão publicados nos anais do Congresso Paulista de MFC. </span></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 13.32px; line-height: 16.2504px;"><br /></span>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Assista:</span></b><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/2oE_JbaTlIY" width="560"></iframe>
</span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Também de forma bem interessante os seguintes vídeos podem ser ilustrativos inclusive na forma como as equipes se organizaram para implantar o acesso avançado:</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/lOcHKbyU1T0" width="560"></iframe><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/plrlErXPu5k" width="560"></iframe>
</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Saiba mais:</span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: 12pt;"><a href="http://leonardof.med.br/2014/06/09/voce-conhece-o-acesso-avancado/">Blog
do Doutor Leonardo</a><br />
</span><span style="color: blue; font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><a href="http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/87111" style="line-height: 16.2504px;" target="_blank">Tese de Thiago Barra Vidal<br />
</a><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><a href="http://arquivos.leonardof.med.br/SaudeCuritiba_CartilhaAcessoAvancado_2014-06-05.pdf" style="outline: none;" title="Novas possibilidades de organizar o Acesso e a Agenda na Atenção Primária à Saúde">Cartilha sobre acesso avançado da PM Curitiba</a></span></span><span style="font-family: "trebuchet ms" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Publicado originalmente em </span><a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/" style="font-family: "trebuchet ms", sans-serif;">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-26933921105187369912016-08-28T23:36:00.003-03:002016-08-28T23:36:41.072-03:00 Revisão da literatura sobre demanda oculta<h3 style="background-color: white; color: #111111; font-family: Helvetica, Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; font-size: 1.6em; font-weight: normal; margin: 0em 1em 0.25em 0em; padding-top: 0.75em;">
Como se estuda o que não se diz: uma revisão sobre demanda oculta</h3>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nesse artigo, Antônio Modesto e Márcia Couto discutem o problema da demanda oculta de pacientes na consulta, algo recorrente em especial na prática da APS.</span><br />
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que já se sabe:</span></b><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Profissionais de saúde não investigam demandas
ocultas, e há uma vasta literatura apontando motivos para realizá-las e ensinando como fazer, mas parece haver pouca discussão sobre
por que isso ocorre.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que este estudo trás:</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora conheçamos como síndrome da maçaneta, os autores pondera que demanda oculta
parece a melhor forma de chamar as queixas ou preocupações tardias ou mais dificilmente expressadas.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A revisão encontrou 210 artigos ao longo de 15 anos, e depois de excluídos artigos que apontavam questões específicas ou não ligados a prática clínica, foram discutidos os resultados encontrados. Um número significativo de artigos partiu de Médicos de Família e Comunidade, e poucos artigos sobre o tema são brasileiros, demonstrando a ainda frágil possibilidade de pesquisas sobre o tema. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outro ponto interessante do artigo é conhecer um pouco mais sobre as técnicas usadas para este tipo de análise. Estudos sobre a relação médico-paciente em geral são mais trabalhosos em termos de coleta de dados, e em geral ou criam informações pouco claras para serem tabuladas quantitativamente, ou geram resultados qualitativos diversos, com categorizações múltiplas e análises complexas. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De maior importância, os autores ressaltam que é fundamental revelar a demanda oculta para um diagnóstico biopsicossocial integral, permitindo ao
médico oferecer tratamento apropriado, e está relacionado às habilidades de comunicação de escutar e
interpretar pistas não verbais, e que quando os médicos entendem
as preocupações dos pacientes, há maior satisfação e adesão ao tratamento. Uma estratégia interessante apontada pelo autor é a de usar mais questões
abertas e perguntar por outras demandas várias vezes na consulta, com foco num espaço maior para a formulação de preocupações . </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Leia o resumo:</b></span><br />
<div style="background-color: white; color: #111111; font-family: Helvetica, Verdana, Tahoma, Arial, sans-serif; font-size: 14.6667px; line-height: 22px;">
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; text-align: justify;">
Objetivos: Pessoas com demandas aparentemente bem delimitadas podem, muitas vezes, ter queixas ou preocupações ocultas ou tardiamente apresentadas, chamadas em inglês de <em>hidden agenda</em>, <em>by the way syndrome</em> ou <em>doorknob syndrome</em> (“síndrome da maçaneta”). Poucos trabalhos abordam o fenômeno em contexto clínico discutindo seus aspectos ou consequências sobre o cuidado do ponto de vista sociocultural. Uma pesquisa qualitativa sobre saúde dos homens realizada pelos autores exigiu estudar a produção científica relacionada à <em>hidden agenda</em> de forma descritiva e interpretativa. Métodos: Esta revisão, do tipo <em>estado da questão</em>, abarcou artigos que tratassem da <em>hidden agenda</em> (ou expressões similares) no contexto clínico geral ou especializado, médico ou multiprofissional, em português, inglês ou espanhol, no período de 2000 a 2014. Partindo de 210 resultados iniciais em 3 bases de dados internacionais, foram selecionadas 39 publicações, que foram avaliadas quanto a características objetivas e subjetivas. Resultados: Identificando os temas predominantes nas pesquisas, notamos que <em>hidden agenda</em> é a expressão mais específica, sendo <em>demanda oculta</em> sua melhor tradução. Quase todos os estudos relacionavam a atenção a demandas ocultas a melhores desfechos ou desdobramentos do atendimento, embora nenhum avaliasse essas consequências de forma aprofundada. Conclusão: A revisão deixa claro que a <em>demanda oculta</em> é um elemento problematizador para pensar a prática médica e potencializador para a clínica, especialmente ao buscar-se um cuidado integral e um diálogo efetivo entre profissional e usuário(a). São necessários estudos que articulem o fenômeno a aspectos socioculturais ou tecnoassistenciais e que contemplem alguma discussão sobre construção da demanda, ausente nos artigos revisados.</blockquote>
</div>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acesse:</span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1250" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" height="107" src="https://4.bp.blogspot.com/-BOr2-OxJxWQ/Ug5cLpO9nxI/AAAAAAAALH4/RXJOlxHD898-N_4efAlaaMQYJjhCNk9bwCPcB/s640/RBMFC.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-29241616431831931712016-02-27T19:00:00.000-03:002016-02-27T19:41:13.430-03:00Diretrizes canadenses recomendam contra colonoscopia para o rastreio de câncer em pacientes de risco habitual.<b><span style="color: #0b5394; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Recommendations on screening for colorectal cancer
in primary care </span></b><br />
<b><span style="color: #0b5394; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Canadian Task Force on Preventive Health Care*</span></b><br />
<br />
<br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Entenda</span></b><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Para entender o que há de ciência na triagem, o artigo traz alguns pontos chave:</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• Os dados de ensaios clínicos randomizados (ECR) mostram que a triagem para câncer colorretal com pesquisa de sangue oculto fecal (PSOF) ou sigmoidoscopia flexível reduzem a incidência de câncer colorretal em estágio final câncer e mortalidade por câncer colorretal.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• Embora os benefícios relativos de triagem pareçam semelhantes para idosos (60-74 anos) e mais jovens (50-59 anos), os benefícios absolutos de rastreio são maiores para os primeiros por causa da maior incidência de câncer colorretal.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• Comparado com PSOF, ensaios imunoquímicos fecais (FIT) tem maior sensibilidade, com especificidade semelhante; e o teste parece não ter danos substanciais, exceto por danos devido a follow-up, investigações e terapias derivadas do rastreio.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• Não há ensaios clínicos randomizados que relatem o benefício de mortalidade de triagem por colonoscopia, a colonografia tomográfica computadorizada, enema de bário, exame retal digital ou o teste de DNA fecal.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">• Recursos, a disponibilidade de teste e as preferências do paciente devem ser considerados na escolha de um teste de rastreio.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os autores apontam que realizar PSOF ou FIT a cada dois anos é suficiente para uma triagem adequada. Caso seja indicada, e de acordo com as preferências do paciente, uma sigmoidoscopia flexível a cada 10 anos também é adequada. </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que este artigo traz:</span></b><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">A Canadian Task Force on Preventive Health Care (CTFPHC - Força-Tarefa canadense sobre Cuidados Preventivos em Saúde) agora recomenda <b>contra </b>o uso de colonoscopia como uma ferramenta de rastreio primário em adultos assintomáticos com idade entre 50 e mais velhos que não sejam de alto risco para câncer colorretal (recomendação fraca). </span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">O grupo diz que não há provas suficientes de superioridade colonoscopia para outros testes de triagem, particularmente testes de imunoquímica fecal (FIT). Entre as outras recomendações para pacientes de risco médio, publicado no Canadian Medical Association Journal:</span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><b>1.</b> Adultos com idade entre 50-74 devem ser rastreados a cada 2 anos, quer com pesquisa de sangue oculto fecal (PSOF) ou FIT, ou a cada 10 anos com sigmoidoscopia flexível (forte recomendação para pacientes com 60-74 anos; recomendação fraca para pessoas com 50-59 anos).<br /><b>2. </b>Adultos com idade entre 75 e mais velhos não devem ser rastreados (recomendação fraca).</span></blockquote>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Em contraste com a orientação 2015 para rastreio adultos com idades entre 50-75, a USPSTF (Task Force dos Serviços Preventivos dos EEUU) recomenda a colonoscopia a cada 10 anos; FIT ou PSOF anualmente; ou sigmoidoscopia flexível a cada 10 anos, mais FIT anualmente.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Os autores canadenses sugerem que os médicos de Atenção Primária ofereçam triagem para todos os pacientes com idades entre 60-74, discutam os benefícios e danos com pessoas entre 50-59 anos, e considerem as preferências individuais em pacientes com idades entre 75 e mais velhos.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> A orientação não se baseia em novos dados, mas em uma reinterpretação de dados atuais. Apesar das diferenças com orientações dos E.U.A., continua a haver uma recomendação para prosseguir com a triagem., e este documento fornece uma variedade de opções de rastreio.</span><br />
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Estas recomendações aplicam-se a adultos com idades entre 50 anos e mais velhos que não são de alto risco para câncer colorretal. Eles não se aplicam a pessoas com câncer colorretal </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">anterior </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">ou pólipos, doença inflamatória do intestino, sinais ou sintomas de câncer colorretal, história de câncer colorretal em um ou mais parentes de primeiro grau, ou adultos com síndromes hereditárias que predispõem ao câncer colorretal (por exemplo, polipose adenomatosa </span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">familiar</span><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">, síndrome de Lynch).</span><br />
<br />
<br />
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Acesse:</span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.cmaj.ca/content/early/2016/02/22/cmaj.151125.full.pdf" target="_blank"><img border="0" height="81" src="https://3.bp.blogspot.com/-hty3lfGDooY/ThNO7SJH_yI/AAAAAAAAA1M/K5TmW07yHcc/s320/cmaj.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-67501680016496134582016-01-01T15:43:00.004-02:002016-01-01T19:28:35.749-02:00Estudo sobre nascimentos (planejados) em casa: riscos do parto domiciliar <span style="color: #990000; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Planned Out-of-Hospital Birth and Birth Outcomes</span><br />
<br />
<br />
Estudo aponta ligações entre nascimentos não-hospitalares (planejados) e risco ligeiramente maior de mortalidade infantil. Mas as probabilidades globais ainda são baixas em ambos os casos.<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entenda</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nos Estados Unidos (e no Brasil também), o número de partos realizados fora do hospital - ainda que planejados - tem aumentado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em nosso país, os movimentos que defendem o parto fora do hospital apontam como justificativa o risco maior de "violência obstétrica", de procedimentos supostamente desnecessários como a episiotomia de rotina, indicações excessivas de cesarianas e não respeito aos direitos das gestantes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao menos no que diz respeito ao excesso de procedimentos, as críticas são fundadas: </div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
O Brasil é conhecido por altas taxas de cesariana desnecessária ("o corte acima"), realizada em mais de dois terços dos nascimentos no setor privado, onde 30% das mulheres dão à luz. A taxa de 94,2% de episiotomia ("o corte por baixo") em mulheres que dão à luz por via vaginal, afetam 70% das mulheres pobres usando o setor público. (Fonte: <a href="http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15242215" target="_blank">Diniz & Chacham</a>)</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, ainda no Brasil, obstetras (e pediatras) apontam os riscos de nascimento sem atenção especializada como irresponsabilidade, ignorância quanto aos avanços médicos, submissão a riscos com doulas que não estariam preparadas para as complicações do parto - caso hajam - e um suposto desejo das mães de se tornarem - nas palavras de um blogueiro - "as estrelas principais de um espetáculo no qual o bebê deveria ser o astro".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-SChPjVIrhAs/Voa54PhPXFI/AAAAAAABUpI/AuNEQTlVeT8/s1600/partogab.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-SChPjVIrhAs/Voa54PhPXFI/AAAAAAABUpI/AuNEQTlVeT8/s320/partogab.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, movimentos nacionais como "O renascimento do parto", "Parto Humanizado" e "Violência obstétrica" advogam pelo direito do parto em casa como opção ao hiperintervencionismo e suposta insensibilidade dos médicos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos Estados Unidos, os partos extra-hospitalares também são incomuns, representando menos de 1% dos nascimentos, de acordo com o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, mas estão aumentando. Lá a discussão versa sobre qual deve ser a conduta dos médicos frente a mães que querem dar à luz fora de um hospital. Especialistas do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston e os próprios autores do artigo em questão concordam que parteiras são cruciais, e que é importante ter uma boa comunicação com um hospital no caso de uma emergência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo eles, a melhor forma de assegurar nascimentos adequados fora do hospital é certificar-se que as parteiras tenham uma estrutura formal de <i>backup</i> com um médico designado em um hospital próximo para que a mãe possa se transferir se as coisas começarem a se complicar. Essa melhor comunicação também reduziria o atrito entre os hospitais - que "só vêem as complicações" - e as doulas ou parteiras. </div>
<div>
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que este estudo traz</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Segundo este estudo conduzido na <i>Oregon Health & Science University School of Medicine</i>, bebês que nascem fora de um hospital são mais propensos a nascerem mortos ou morrerem no primeiro ano de vida. O estudo foi publicado em 31 de dezembro de 2015 no <i>New England Journal of Medicine</i>. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os autores apontam um risco duas vezes maior de óbito no domicílio, mas o risco de morte em ambos os grupos foi pequeno. Uma das limitações deste estudo é que ele não foi desenhado para provar uma relação de causa e efeito entre as mortes infantis e partos não-hospitalares, ou seja, ele apenas demostra uma ligação entre esses fatores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-YVfnQxtCziQ/Voa6MGSB1YI/AAAAAAABUpQ/DpdjdRu2mW8/s1600/gestacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-YVfnQxtCziQ/Voa6MGSB1YI/AAAAAAABUpQ/DpdjdRu2mW8/s320/gestacao.jpg" width="261" /></a>O estudo analisou estatísticas de quase 80 mil nascimentos ocorridos em Oregon em 2012 e 2013. A localidade foi providencial para o estudo porque Oregon exige uma extensa lista de informações na certidão de nascimento. Pouco mais de 3.200 mulheres planejaram seus partos em casa ou em um centro de parto autônomo. Os pesquisadores compararam essas mulheres àquelas que planejaram dar à luz em um hospital - quase 76 mil mulheres, o que é também uma limitação do estudo (amostras tão díspares)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os pesquisadores descobriram que 94% dos nascimentos fora do hospital foram por partos vaginais não assistidos em comparação com 72% dos partos hospitalares. Cabe aqui explicar que partos vaginais não assistidos são aqueles em que propositalmente o assistente do parto deixa o parto ocorrer sem necessidade de intervenção (e não que o parto ocorreu sem assistência). Ou seja, em 28% dos partos hospitalares alguma intervenção foi realizada. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os pesquisadores também observaram uma menor chance de adoção de procedimentos obstétricos - tais como a indução do trabalho de parto e parto cesárea - com partos domiciliares, bem como menor chance de internação em unidade de terapia intensiva neonatal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o dado mais alarmante foi que o nascimento extra-hospitalar associou-se com uma maior taxa de morte perinatal, de 3,9 por mil partos, mais de duas vezes maior do que o parto planejado hospitalar que registrou 1,8 mortes por 1.000 partos (P = 0,003), Isso representou uma razão de chance, mesmo após ajustada para as características maternas e condições médicas de 2,43 por mil partos (intervalo de confiança de 1,37-4,30), o que representa um aumento do risco da ordem de 1,52 mortes (a mais) por 1.000 nascimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, as chances de convulsão neonatal foram maiores com nascimentos planejados fora do hospital do que com o nascimento planejado em-hospital</div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Veja também:</b></span><br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #fefdfa; color: #d52a33; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-stretch: normal; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
</h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: #fefdfa; color: #d52a33; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-stretch: normal; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="color: #d52a33; font-size: small; font-stretch: normal; text-decoration: none;"><a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com.br/2009/09/desfechos-do-parto-domiciliar-com.html" style="color: #d52a33; font-stretch: normal; text-decoration: none;">Desfechos do Parto Domiciliar com Parteira x Parto Hospitalar por Parteira x Parto Médico Hospitalar</a></span></h3>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Leiao Abstract traduzido:</b></span><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<b>ANTECEDENTES
</b>A frequência de nascimentos planeados para fora do hospital nos Estados Unidos tem aumentado nos últimos anos. O valor de estudos que avaliam os riscos perinatais de nascimento extra-hospitalar planejado contra o parto hospitalar tem sido limitado por casos em que é necessária a transferência para um hospital e um nascimento que foi inicialmente planejado como um parto fora do hospital é erroneamente classificada como um parto hospitalar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">MÉTODOS</b>
Realizamos um estudo de coorte retrospectivo de base populacional de todos os nascimentos que ocorreram em Oregon em 2012 e 2013, usando dados de certidões de nascimento Oregon recém-revistas que permitiram a desagregação dos partos hospitalares nas categorias de partos hospitalares planejado e nascimentos extra-hospitalares planejados ocorridos no hospital após a transferência intra-parto de uma mulher para o hospital. Foram avaliados a morbi-mortalidade perinatal, morbidade materna e procedimentos obstétricos de acordo com a configuração de nascimento planejado (fora do hospital vs. hospitalar).</div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>RESULTADOS</b>
Nascimento planeado para fora do hospital associou-se com uma maior taxa de morte perinatal do que o parto planejado hospitalar (3,9 vs 1,8 mortes por 1.000 partos, P = 0,003; <i>odds ratio</i> após o ajuste para as características maternas e condições médicas, 2,43; intervalo de confiança de 95% [IC], 1,37-4,30; diferença do risco ajustado, 1,52 mortes por 1.000 nascimentos; 95% CI, 0,51 a 2,54). As chances de convulsão neonatal foram maiores e as chances de internação em unidade de terapia intensiva neonatal inferior com nascimentos planejados fora do hospital do que com o nascimento planejado em hospital. Nascimento planeado para ocorrer fora do hospital também foi fortemente associado ao parto vaginal sem assistência (93,8%, contra 71,9% com nascimentos planejados intra-hospitalares; P < 0,001) e com menor chance de ter procedimentos obstétricos. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b> CONCLUSÕES</b>
A mortalidade perinatal foi maior com o nascimento planejado fora do hospital do que com o nascimento planejado em hospital, mas o risco absoluto de morte foi baixo em ambas as configurações. (Financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver.) </blockquote>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Conclusões</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mais do que prescrever comportamentos, os resultados fornecem aos futuros pais e seus respectivos médicos números que permitem uma base racional para o planejamento sobre onde eles querem ter seu bebê, considerando o que é importante para eles e quais os riscos eles estão dispostos a tolerar. O que está de acordo com uma medicina centrada na pessoa e não na doença ou no profissional, autonomizando a pessoa na sua tomada de decisão. </div>
<br />
<span style="text-align: justify;">Embora a probabilidade extra de morte em partos não-hospitalares no estudo possa parecer alta, há pessoas que perceberão esses riscos como aceitáveis, a fim de evitar as intervenções às quais eles realmente não querem ser submetidos. Assim, pode-se ver a decisão de se ter filhos em casa como assumir um risco duas vezes maior de óbito, ou perceber que esse aumento, sendo de 0,18% no hospital e 0,39% em casa, continua sendo mínimo. </span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O que se deve pensar também, em termos de validade externa - ou seja, aplicabilidade em nossa realidade - é se as parteiras e doulas do Brasil estão mais ou menos preparadas que aquelas dos Estados Unidos (e de outros países), se nossos hospitais tem capilaridade suficiente (estão suficientemente próximos) para receber situações complicadas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Editorial do NEJM sobre este artigo, chama-se atenção para o fato. Um outro estudo, do Canadá, sugeriu que o parto domiciliar é tão seguro para bebês como parto hospitalar, mas as parteiras são reguladas de forma mais rigorosa no Canadá do que nos Estados Unidos; num estudo holandês, houve um aumento do risco para nascimentos fora do hospital semelhante ao estudo de Oregon. </div>
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acesse:</span> </b><br />
<b><br /></b>
<b>O <i>abstract</i> do artigo: </b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMsa1501738" target="_blank"><img border="0" height="50" src="http://1.bp.blogspot.com/-GsPwVjLoh8Y/TiCrS-V8CxI/AAAAAAAAA2g/R0t_fTCxwcw/s320/nejm.png" width="320" /></a></div>
<b><br /></b>
<br />
<br />
<b>O editorial (não está em livre acesso):</b><br />
<a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMe1511068" target="_blank"><img border="0" height="50" src="http://1.bp.blogspot.com/-GsPwVjLoh8Y/TiCrS-V8CxI/AAAAAAAAA2g/R0t_fTCxwcw/s320/nejm.png" width="320" /></a><br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saiba Mais:</span></b><br />
<span style="color: #20124d;">Análise de evidências da Colaboração Cochrane</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://dx.doi.org/10.1002/14651858.CD000352.pub2" target="_blank"><img border="0" height="53" src="http://3.bp.blogspot.com/-ckizp5pIMn0/TVncgvGbg1I/AAAAAAAAAvo/oiLdrnfYj2c/s320/cochrane.gif" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><!--0--><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">As fotos deste post estão sob direitos autorais. </span><br />
<span style="font-size: x-small;">O uso dessas fotos sem autorização constitui-se em infração de direitos autorais, penalizada legalmente no Brasil</span></div>
<div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-32426781467844791732015-12-24T15:23:00.000-02:002015-12-24T15:33:59.400-02:00Brinquedos eletrônicos barulhentos podem dificultar a fala das criançasUm estudo publicado no <i>JAMA Pediatrics</i> descobriu que lactentes (crianças até 2 anos) falam menos quando seus brinquedos falam, cantam ou acendem-se mais<br />
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entenda:</span></b><br />
<br />
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LXM1hAzwJM0/VnwmqQcZCpI/AAAAAAABUnk/rBm_9m-Ztvg/s1600/brinquedos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-LXM1hAzwJM0/VnwmqQcZCpI/AAAAAAABUnk/rBm_9m-Ztvg/s320/brinquedos.jpg" width="185" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Chegamos ao Natal e pais, avós e padrinhos se esforçam para encontrar os presentes perfeitos. Entretanto, uma nova pesquisa sugere que os brinquedos eletrônicos que se acendem, falar ou tocam música pode retardar o desenvolvimento da linguagem em crianças. Apesar de parecerem ideais para o desenvolvimento de mentes, os resultados do estudo oferecem uma base para desencorajar a compra de brinquedos eletrônicos que são promovidos como educacionais e muitas vezes são muito caros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, quando pais e filhos se envolvem em conversas durante jogos, o estímulo ajuda a ensinar a linguagem aos filhos e lançar as bases para a alfabetização, ensinar a interpretação (role-playing) dando aos pais uma janela na fase de desenvolvimento e enfrentamento de desafios pelos filhos, e ensinar habilidades sociais, tais como troca de turno e liderança, aceitando a dos outros.</div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que este estudo traz:</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O estudo envolveu 26 pares de pais e filhos com idades entre 10 meses a 16 meses. Usando equipamentos de áudio, e os investigadores gravaram os sons em casas dos participantes para monitorar sua reprodução. Cada família recebeu três conjuntos de brinquedos. O primeiro conjunto incluído brinquedos eletrônicos, tais como um laptop para bebês, uma fazenda falante e um celular para bebês. O segundo conjunto incluía brinquedos tradicionais, como quebra-cabeças de madeira, um classificador de formas e blocos de borracha com fotos. Os participantes também receberam cinco livros-placas temáticos com animais de criação, formas ou cores.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os brinquedos eletrônicos que falavam, se iluminavam e cantavam canções eram menos benéficos para o desenvolvimento da linguagem do que os tradicionais brinquedos ou livros. Estes brinquedos chamativos e populares produziram uma quantidade menor e qualidade pior da linguagem do que outros brinquedos tradicionais.</div>
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/--JPMG4k4Pv4/VnwlWEB5EVI/AAAAAAABUnY/jQFnVUClkgE/s1600/2015-12-04%2B23.03.05.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/--JPMG4k4Pv4/VnwlWEB5EVI/AAAAAAABUnY/jQFnVUClkgE/s320/2015-12-04%2B23.03.05.jpg" width="180" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Enquanto as crianças estavam brincando com brinquedos eletrônicos, seus pais também falaram menos, houve também menos trocas verbais entre os pais e seus filhos, e os pais responderam com menos frequência para as crianças. Os bebês também eram menos vocais e produziram menos palavras de conteúdo específico enquanto brincavam com brinquedos eletrônicos barulhentos. Livros, por outro lado, produziram os intercâmbios mais verbais entre os pais e seus bebês.</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estes resultados ampliam o corpo de evidências que suportam os benefícios potenciais da leitura do livro com as crianças muito jovens. Além disso, jogos com brinquedos tradicionais podem resultar em interações comunicativas que são tão ricos como aqueles que ocorrem durante a leitura do livro.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Embora se trate de um estudo pequeno e com pouca diversidade sócio-cultural (a maioria das famílias veio de origens semelhantes), o estudo aponta que brinquedos eletrônicos que fazem ruídos ou acendem são extremamente eficazes em comandar a atenção das crianças, ativando seu reflexo de orientação. Este reflexo primitivo obriga a mente a se concentrar em novos estímulos visuais ou auditivas,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Finalmente, os autores sugerem que os pais com agendas lotadas tentem aproveitar ao máximo o tempo de qualidade que eles têm com seus filhos pequenos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O artigo foi anunciado em um comunicado de imprensa do <i>JAMA Pediatrics</i> ontem, dia 23 de dezembro de 2015, portanto depois que a maioria dos adultos já fez suas compras de Natal. Fica a dica para os próximos. E um Feliz Natal aos leitores do Blog MFCbr.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Leia o Editorial em Livre acesso:</b></span><br />
<br />
<a href="http://archpedi.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=2478380" target="_blank"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ffck_BJOa8c/Vnwk0EVv1zI/AAAAAAABUnM/IKRqmEHDBbo/s400/jama%2Bpediatrics.jpg" /></a><br />
<br />
<b>O artigo estará disponível em 28 de dezembro no<i> JAMA Ped</i>:</b><br />
<br />
Sosa AV. Association of the type of toy used during play with the quantity and quality of parent-infant communication [published online December 28, 2015]. JAMA Pediatr. doi:10.1001/jamapediatrics.2015.3753.<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia ainda:</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<span style="color: #3d85c6; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Effect of Block Play on Language Acquisition and Attention in Toddlers <br />A Pilot Randomized Controlled Trial</span><br />
<a href="http://archpedi.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=571274" target="_blank"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ffck_BJOa8c/Vnwk0EVv1zI/AAAAAAABUnM/IKRqmEHDBbo/s400/jama%2Bpediatrics.jpg" /></a><br />
<br />
<span style="color: #b45f06; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Riscos de brinquedos com laser em crianças</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com.br/2015/01/riscos-de-brinquedos-com-laser-para.html" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" height="73" src="http://3.bp.blogspot.com/-D6N9DO130bU/VKqMs3zmRgI/AAAAAAAA0Ho/dbuoU-RnUJw/s320/blogmfc.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
.<br />
<br />
Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-66533208299677922082015-09-05T15:46:00.000-03:002015-09-05T15:46:31.615-03:00NEJM: o porque de não haver insulina genérica/ barata nos EEUU<h1 style="background: none rgb(255, 255, 255); border: 0px; font-family: 'times new roman'; font-size: 1.45em; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: 1.05em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 8px 0px; vertical-align: baseline;">
Why Is There No Generic Insulin? Historical Origins of a Modern Problem</h1>
<div class="authors" style="background-color: white; border: 0px; color: #666666; font-family: arial, sans-serif; font-size: 0.7em; line-height: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Jeremy A. Greene, M.D., Ph.D., and Kevin R. Riggs, M.D., M.P.H.</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pesquisa examina por que as pessoas com diabetes que dependem de injeções de insulina de salvamento ainda não têm opções genéricas mais baratas para tratar a sua doença.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Surpreendentemente, esta questão não tenha sido falado, por isso estamos fazendo a pergunta: Por que não há insulina genérica" disse o autor sênior do estudo, Dr. Kevin Riggs, um bolsista de investigação na escola da universidade Johns Hopkins de Medicina, em Baltimore.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entenda:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A insulina é um hormonio que ocorre naturalmente que é necessária para o corpo para usar os açúcares encontrados em alimentos como combustível para as células no organismo e cérebro. Em pessoas com diabetes do tipo 1, o sistema imunitário do corpo erradamente atacar as células produtoras de insulina (chamadas células beta no pâncreas). Isso destrói sua capacidade de produzir insulina suficiente para sobreviver. Pessoas com diabetes tipo 1 devem injetar insulina para se manter vivo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na diabetes de tipo 2, as células do corpo tornam-se cada vez mais resistentes à insulina, o que faz com que o pâncreas a produzir mais e mais insulina. Eventualmente, o pâncreas não consegue manter-se com o aumento da demanda. Este é geralmente quando as pessoas com diabetes tipo 2 precisa tomar injeções de insulina. Até metade das pessoas com diabetes tipo 2 terá de ser sobre a insulina de forma temporária ou permanente, de acordo com Dr. Samuel Dagogo-Jack, o presidente da medicina e da ciência para a American Diabetes Association (ADA).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sem insulina, os níveis de açúcar no sangue subir a níveis perigosos. Isso pode causar, consequências fatais imediatos, geralmente em pessoas com diabetes tipo 1. Ao longo do tempo, os níveis de açúcar no sangue pode levar a doença cardíaca e renal, problemas de visão e amputações, de acordo com a ADA.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há um número de diferentes tipos de insulina. Por exemplo, alguns são de ação prolongada e alguns são de curta ação, de acordo com a ADA (ver abaixo). Insulinas de ação curta são normalmente tomadas na hora das refeições. Intermediário outras insulinas de acção também estão disponíveis. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mas nenhum desses tipos de insulina está disponível como genéricos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A insulina foi descoberta pela primeira vez em 1921 pelo cirurgião ortopédico Frederick Banting e estudante de medicina Charles Best, da Universidade de Toronto, que mais tarde venderam a patente para a insulina para a universidade por U$ 1.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"A insulina foi imediatamente vista como uma droga que salva vidas, de grande importância para a saúde pública e clínica", escreveram os autores do estudo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A universidade não pôde produzir insulina suficiente para o número de pessoas que precisavam dele. Então, eles uniram-se as empresas farmacêuticas nos Estados Unidos e no exterior. Parte do acordo era que os fabricantes de medicamentos pudessem criar patentes nos EUA sobre quaisquer melhorias no processo de fabricação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao longo dos anos, as melhorias foram feitas à insulina que permitiu que as pessoas a tomar menos disparos. Na época, as insulinas foram feitas a partir da carne de porco, que apresentou uma série de problemas, tais como impurezas na insulina e reações imunes após a injeção, de acordo com os autores do estudo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na década de 1970, as primeiras insulinas humanas se tornaram disponíveis. Vinte anos depois, foram desenvolvidas os primeiros insulinas sintéticas. As primeiras versões foram insulinas de ação curta. Em 2000, a primeira insulina sintética de longa ação foi aprovada pelo <i>Food and Drug Administration</i> (FDA). A ADA tem uma listagem dos principais tipos de insulina disponíveis na atualidade: </span></div>
<br />
<ol>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Insulina de ação rápida:</b> tipo de insulina que começa a diminuir a glicose no sangue no prazo de 5 a 10 minutos após a injeção e tem o seu efeito mais forte de 30 minutos a 3 horas após a injeção, dependendo do tipo usado. Em geral, começa a funcionar a cerca de 15 minutos após a injeção, os picos em cerca de 1 hora, e continua a trabalhar durante 2 a 4 horas. Tipos: insulina glulisina (Apidra), a insulina lispro (Humalog), e de insulina aspártico (NovoLog).</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Regular ou curta ação: </b>geralmente atinge a corrente sanguínea no prazo de 30 minutos após a injeção, os picos de 2 a 3 horas após a injecção, e é eficaz durante aproximadamente 3 a 6 horas. Tipos: Humulin R, R Novolin.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Insulina de ação Intermediária:</b> geralmente atinge a corrente sanguínea cerca de 2 a 4 horas após a injeção, os picos ocorrem de 4 a 12 horas mais tarde, e é eficaz em cerca de 12 a 18 horas. Tipos: NPH (Humulin N, Novolin N).</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Insulina de ação prolongada: </b>atinge a corrente sanguínea após a injecção várias horas, e tende a diminuir os níveis de glicose relativamente uniformemente ao longo de um período de 24 horas. Tipos: A insulina detemir (Levemir) e insulina glargina (Lantus).</span></li>
</ol>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-oPE7rDw-UAI/VLcSSDGtnnI/AAAAAAAA2Yc/JT9FTiu909U/s1600/caneta%2Binsulina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" height="97" src="http://2.bp.blogspot.com/-oPE7rDw-UAI/VLcSSDGtnnI/AAAAAAAA2Yc/JT9FTiu909U/s400/caneta%2Binsulina.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que este artigo aponta:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em seu artigo no New England Journal of Medicine, Riggs & Greene descrevem como o desenvolvimento exclusivo de insulina permitiu que as empresas farmacêuticas melhorarem continuamente a medicação enquanto estendiam suas patentes ao longo de décadas. Os medicamentos genéricos não podem ser produzidos até a patente de um medicamento de marca expirar. Um especialista, o Dr. Joel Zonszein, diretor da Clínica <i>Diabetes Center </i>no <i>Montefiore Medical Center</i>, em Nova York, apontou as possíveis repercussões:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Este é um grande problema. Alguns pacientes simplesmente não pode dar ao luxo de pagar a insulina que mantém o açúcar no sangue baixo, mesmo as pessoas que têm seguro de saúde"</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se os preços de insulina permanecem fora do alcance de alguns, o sistema de saúde vai acabar pagando mais em internações e tratamentos para complicações relacionadas à diabetes subtratada ou não tratada. O custo de insulina para alguém que não tem alguma forma de seguro para medicamentos varia de US $ 120 a US $ 400 por mês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao longo do caminho, uma vez que cada insulina nova e progressivamente melhor aparece, novas patentes são emitidas, evitando assim a concorrência dos genéricos, sendo esta técnica de re-patenteamento chamada de "perenização" pelos autores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bill Chin, vice-presidente executivo da advocacia científica e regulamentar de PhRMA, uma associação comercial farmacêutica, critica o artigo: "Eu acho que esse comentário simplifica toda a mudança de insulinas de origem animal para insulinas que temos hoje. Eu acho que a insulina é uma maravilha moderna, e é maravilhoso que tivemos incentivos às empresas para a criação de novos medicamentos que têm a capacidade para oferecer diabéticos uma maneira de controlar o açúcar no sangue, levando potencialmente a uma vida normal ". Riggs e Greene reconhecer que insulinas melhoraram ao longo dos anos,</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"Mas se cada inovação incremental vale a pena o preço que pagamos, em um mundo onde a insulina permanece inacessível para muitos pacientes com diabetes, é menos certo"</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outro ponto a destacar é que o transporte e a distribuição de insulina pode custar tanto ou mais do que a fabricação de uma insulina genérica. A insulina tem de ser líquida, armazenada em recipientes de vidro pesados, conservada em condições frias, insulina e tem uma vida útil de três a seis meses. O transporte pode ser mais do que o custo para a produção de insulina. Estes custos de entrada pode desencorajaram as empresas de genéricos tradicionais a competirem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além disso, o mercado de insulina é relativamente pequeno (quando comparado ao de outras classes terapêuticas), já que uma informação apresentada no artigo apontou que cerca de 6 milhões de pessoas atualmente tomam insulina nos Estados Unidos. Embora o mercado não seja grande como é para as drogas mais comuns, insulinas sintéticas atuais são alguns dos medicamentos de maior venda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A primeira patente de um insulina sintética de longa ação expirou em 2014, e desde então várias empresas já anunciaram planos para desenvolver uma versão biossimilar, ou muito semelhantes, de insulina sintética de ação prolongada. O primeiro produto nessa linha foi recentemente aprovado na Europa, e versões regulamentadas destas insulinas estão disponíveis em países como China, Índia, México e Peru, ainda de acordo com o estudo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Acesse</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acesse o artigo (não está em <i>Open Access</i>):</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMms1411398" target="_blank"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" height="50" src="http://1.bp.blogspot.com/-u1SmAeDekaQ/To8FS9rSVmI/AAAAAAAABBc/BW0fGpSixjg/s320/nejm.png" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A American Diabetes Association tem uma página dedicada à insulinoterpia:</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.diabetes.org/living-with-diabetes/treatment-and-care/medication/insulin/insulin-basics.html" target="_blank"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" height="47" src="http://2.bp.blogspot.com/-GYp9SRhk0wg/U6EJHY-B2tI/AAAAAAAApEE/NvEZMWZU3RM/s320/diabetes%2Bcare.jpg" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a> com informações do <a href="http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_151532.html" target="_blank">NIH e Medline</a>. </span><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-52718349635291142942015-09-01T11:21:00.006-03:002015-09-01T11:21:56.295-03:00Movimento Open Access rumo a maior liberdade de informações na internet<div id="yui_3_16_0_1_1421450288790_27420" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 21px; margin-bottom: 3px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<a href="http://click.jwatch.org/cts/click?q=227%3B68125318%3B4GYY6Dbds3e1aockuR643t9JCjrtcMPFqAcjoMbJqQg%3D" id="yui_3_16_0_1_1421450288790_27426" rel="nofollow" style="background: transparent; color: #114980; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">Hidden Clinical Trial Data: A Dam About to Burst?</a></div>
<div id="yui_3_16_0_1_1421450288790_27462" style="background-color: white; margin-bottom: 3px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dois acontecimentos importantes pode significar que muito mais investigadores em breve serão capaz de acessar e analisar dados de muitos mais ensaios clínicos.</span></span><br />
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No primeiro, um relatório preliminar do Instituto de Medicina (IOM) dá forte apoio ao movimento de dados abertos (Open Access). Entre as recomendações do IOM: os investigadores devem ser obrigados a estabelecer um plano de compartilhamento de dados no momento em que o artigo é registrado, e os dados subjacentes a uma análise de estudo devem ser disponibilizados no prazo de 6 meses após a publicação da revista.</span></span><br />
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na segunda desenvolvimento, o Projeto de Acesso a Dados Abertos (Yale Open Data Access </span></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;">- YODA)</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"> </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 18px;"> da Universidade de Yale anunciou que a Johnson & Johnson planeja compartilhar dados a partir do seu dispositivo e ensaios de diagnóstico - a primeira no campo, sendo que a empresa já anunciou anteriormente planos para compartilhar dados de sua carteira de drogas.</span><br />
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O "princípio orientador" do relatório IOM "é que os participantes se colocaram em risco ao participar em ensaios clínicos", e por isso, os responsáveis pelo ensaio clínico tem a responsabilidade de recompensar que o comportamento altruísta ao compartilhar amplamente as informações recolhidas para que o conhecimento seja tão útil quanto possível pode ser feito a partir dos dados.</span></span><br />
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acesse o Relatório do IOM: </span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><a href="http://iom.nationalacademies.org/Reports/2015/Sharing-Clinical-Trial-Data.aspx">http://iom.nationalacademies.org/Reports/2015/Sharing-Clinical-Trial-Data.aspx</a></span></span><br />
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conheça o projeto YODA: </span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><a href="http://yoda.yale.edu/">http://yoda.yale.edu/</a></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Veja um vídeo com as recomendações do IOM:</span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/48yx0bUMlc8/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/48yx0bUMlc8?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br /></div>
<br />
Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-19989084504098742912015-07-20T15:52:00.002-03:002015-07-20T15:56:35.521-03:00Obesos dificilmente alcançarão seu peso corporal normal<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Probability of an Obese Person Attaining Normal Body
Weight: Cohort Study Using Electronic Health Records</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Postagem feita a partir de um estudo de LIVRE ACESSO publicado no </span><i style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">American Journal of Public Health</i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> de conteúdo não exclusivamente médico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entenda</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A obesidade é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, além de potencializar ou cursar com outros fatores de risco, como o Diabetes e a dislipidemia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Atenção Primária (APS) é o âmbito mais adequado para a promoção da saúde, por se situar na comunidade das pessoas atendidas, e para uma boa prática preventiva, pela maior acessibilidade. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Reduzir os danos da obesidade é um desafio fundamental para os Médicos de APS, e o foco na mudança de comportamento deve ser adotada. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para explicar se e como as pessoas mudam de comportamento, existem várias teorias do campo da Educação em Saúde, pautadas pelo entendimento dos fatores e das crenças sobre a mudança. Entender se a pessoa está disposta a mudar, e o que a impede de mudar de estilo de vida é fundamental, e para isto posto parte da oficina sobre mudança de comportamento realizada no 13o Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, de Natal, agora em julho de 2015 ao final. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Agora, um estudo sugere que alguns adultos obesos jamais atingirão um peso normal. Os resultados aparecem na revista <i>American Journal of Public Health</i>.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-XgNg8JvzUII/Va1Czzt3bxI/AAAAAAABNAg/KwxajkcVUDU/s1600/obesidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="http://1.bp.blogspot.com/-XgNg8JvzUII/Va1Czzt3bxI/AAAAAAABNAg/KwxajkcVUDU/s640/obesidade.jpg" width="640" /></a></div>
Obesidade não é uma questão de simples abordagem, mesmo na Atenção Primária<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que o Estudo apresenta:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Usando um banco de dados de medicina geral no Reino Unido, os pesquisadores estudaram mais de 175 mil adultos obesos que tiveram pelo menos três medições do IMC ao longo de um período de 10 anos. Aqueles que foram submetidos à cirurgia bariátrica foram excluídos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para os participantes com obesidade simples (IMC, 30,0-34,9) no início do estudo, a probabilidade anual de atingir o peso normal durante o seguimento foi de 1 em 210 para homens e 1 em 124 para mulheres. Entre os que estavam inicialmente com obesidade mórbida (IMC, 40,0-44,9), a probabilidade anual foi de apenas 1 em 1290 para homens e 1 em 677 para mulheres.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O estudo claramente questiona o tratamento de obesidade atuais, baseadas em programas de gestão de peso acessados através de cuidados primários, com dificuldade importante para atingir reduções significativas e sustentadas no IMC para a maioria dos pacientes obesos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia o abstract traduzido:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Objetivos.</b> Foi examinada a probabilidade de uma pessoa obesa alcançar o peso corporal normal.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Métodos. </b>amostra de indivíduos com idade entre 20 anos e mais velhos do United Kingdom’s Clinical Practice Research Datalink de 2004 a 2014. Analisaram-se dados de 76 704 homens obesos e 99 791 mulheres obesas. Foram excluídos os participantes que receberam a cirurgia bariátrica. Nós estimamos a probabilidade de atingir o peso normal ou redução de 5% do peso corporal.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Resultados.</b> Durante um follow-up </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">máximo de 9 anos</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">, 1283 homens e 2245 mulheres atingiram o peso corporal normal. Na obesidade simples (índice de massa corporal = 30,0-34,9 kg / m2), </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">a probabilidade anual de atingir o peso normal foi de 1 em 210 para homens e 1 em 124 para as mulheres, aumentando para 1 em 1290 para homens e 1 em 677 para mulheres com índice de obesidade (massa corporal mórbida = 40,0-44,9 kg / m2). A probabilidade anual de conseguir uma redução de peso de 5% foi de 1 em 8 para homens e 1 em cada 7 para mulheres com obesidade mórbida.</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Conclusões. </b>A probabilidade de atingir o peso normal ou a manutenção do peso perda é baixa. Estruturas de tratamento da obesidade baseadas em programas de gestão de peso comunitárias podem ser ineficazes</span></blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia ainda</span></b><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2011/11/obesidade-nao-protege-contra.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Obesidade não protege contra osteoporose... ao contrário.</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2014/12/the-obesity-paradox-porque-obesos-com.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Medicina de Familia: "The Obesity Paradox"</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2011/05/mapa-da-obesidade-e-sobrepeso.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Medicina de Familia: Mapa da obesidade e sobrepeso</a><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acesse o artigo em livre acesso:</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://ajph.aphapublications.org/doi/pdf/10.2105/AJPH.2015.302773" target="_blank"><img border="0" height="62" src="http://4.bp.blogspot.com/-5weRmbaSzSo/Va1CEYem3fI/AAAAAAABNAY/y3rbMwb5a98/s320/Am%2Bj%2Bpub%2Bhealth.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Veja parte da oficina sobre mudança de comportamento do 13o CBMFC (Natal/2015):</span></b><br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="355" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//pt.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/sfSUZPSk51hip" style="border-width: 1px; border: 1px solid #CCC; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="425"> </iframe> </div>
<div style="margin-bottom: 5px;">
<br /></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a></span><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-91794354463474569962015-04-26T09:30:00.000-03:002016-09-04T23:37:18.877-03:00A Escala de Vulnerabilidade Familiar de Coelho Savassi e o eSUS/ SIS-AB<script async src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entenda:</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No ano de 2002 Coelho, FLG apresentou no 1o Congresso Mineiro de Medicina de Família e Comunidade a "Escala de Risco Familiar", então aplicada no município de Contagem-MG. Nos anos seguintes algumas equipes de saúde da família passaram a aplicar a escala em suas unidades e apresentar resultados interessantes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No ano de 2004 foi publicado na Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade o artigo que serviu de base para a produção de muito conhecimento neste sentido. O instrumento se utiliza de sentinelas presentes na Ficha A do SIAB, preenchida pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS) na primeira visita à cada família. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A escala dá sentido ao trabalho do ACS que deixa de preencher um instrumento meramente burocrático, e torna útil e vivo o cadastro familiar, antes mera coleta de dados que era levada para o nível central para digitação, agora um instrumento relevante no planejamento das equipes de saúde. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao longo dos dez anos desde a publicação do artigo, enormes contribuições surgiram por parte de serviços de saúde e da academia, na tentativa de qualificar ou validar o instrumento na prática cotidiana. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No ano de 2012 os autores da escala de risco familiar de Coelho e Savassi (ERF-CS) produziram um segundo artigo, publicado no JMPHC que definia e clarificava as sentinelas da escala, produzindo melhor entendimento do preenchimento e resolvendo algumas dúvidas comuns a todos que a preenchiam. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que já se sabe sobre a ERF-CS</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A revisão da literatura aponta que a escala é um instrumento muito relevante nos seguintes âmbitos:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como elemento motivador de visitas domiciliares "meio", que visam abordar famílias em situação de risco/ vulnerabilidade em seu domicílio. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No planejamento de ações pela equipe de saúde, priorizando famílias mais vulneráveis no processo de cuidado (e não apenas na visita).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como organizadora do processo de trabalho da enfermagem, favorecendo a organização da assistência e a elaboração de ações programáticas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como instrumento de organização da clientela para assistência em saúde bucal, tendo se mostrado inclusive um instrumento validado para priorizar famílias (famílias de risco tem 2 vezes mais chances de ter a doença cárie com necessidade de tratamento)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como ferramenta de ensino de graduação, por demonstrar aos alunos a interrelação entre fatores de risco/ vulnerabilidade e desconstruir o raciocínio linear de causa-efeito/ agente-doença, apontando a própria determinação social da saúde.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como instrumento de priorização de famílias pelo setor educação, propiciando a professores do ensino médio uma forma de selecionar famílias que demandem maiores investimentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nestes dez anos, outras contribuições relevantes no sentido de inclusão de novas sentinelas foram apresentadas, caso do "Critério IFES" e de algumas iniciativas em São Paulo, Rio de Janeiro e no Mato Grosso do Sul. Em todas elas o limite foi a inclusão de sentinelas que não estavam na ficha A do SIAB, o que anularia a sua maior praticidade, que era a não necessidade de coleta de dados no campo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com a substituição do SIAB pelo SIS-AB, esta situação muda de figura e novas sentinelas podem passar a fazer parte da escala. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que há de novo no SIS-AB</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A maior modificação na "evolução" do novo sistema de informação refere-se a separação das fichas de cadastro "domiciliar" e cadastro "individual". Com isto, os dados que ficavam em uma única ficha agora passam a ser arquivados individualmente, e os dados individuais não estão mais disponíveis dentro de um núcleo familiar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além disto, o SIS-AB apresenta um cadastro que não mais é familiar, mas sim domiciliar, podendo haver o registro de mais de uma família na mesma ficha domiciliar, e não mais uma ficha "da família". O resultado disto é que os dados da ficha agora se referem ao domicílio, havendo famílias que vivem naquele domicílio com as mesmas sentinelas de risco.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ficha domiciliar passa a registrar de maneira mais completa a situação do domicílio, incluindo se urbano ou rural, a posse do domicílio (de próprio ou alugado até situação de rua), outras características domiciliares e a presença de animais. As sentinelas já existentes no SIAB persistem inalteradas, mas as opções de marcação de cada sentinela se ampliaram para incluir outros cenários. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outro ponto relevante do SIS-AB é que o cadastro de problemas de saúde no nível individual, por contar com ficha própria, se ampliou e ultrapassa as doenças "programáticas" que eram previstas no SIAB, tais como HAS, DM2, HAN, TB, EPI, ALC (siglas que o ACS preenchia), passando a incluir problemas respiratórios, problemas renais, e espaço específico para o preenchimento de outras. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>O que muda portanto na ERF-CS?</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em linhas gerais, o novo SIS-AB não impede que se aplique a ERF-CS para estratificar a vulnerabilidade familiar. No entanto as informações estão dissociadas, tornando mais complexa a coleta de dados, que deixa de estar em um banco único de dados/ de informações, para estar em dois cadastros diferentes (o domiciliar e o individual).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Será também mais complexo vincular cada indivíduo ao domicílio, pois será necessário a consulta ao cadastro domiciliar para encontrar fichas individuais e o número total de pessoas de cada família na ficha deve estar constantemente atualizado, e o simples número de pessoas daquela família não vincula automaticamente ao número da ficha de cada pessoa. Portanto, "achar" todos os indivíduos da família de maneira mais fácil ou difícil dependerá da maneira como cada equipe arquiva os dados individuais, se individualmente ou coletivamente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas nem tudo são espinhos. o SIS-AB resolve algumas questões colocadas por autores que encontraram sentinelas relevantes e propuseram mudanças para aprimorar a escala. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma delas refere-se a registrar condições crônicas em geral, ao invés de apenas aquelas apontadas na ERF-CS. Na verdade, as doenças sentinelas da escala foram escolhidas por serem registradas pelos ACS na ficha A, através de códigos, mas também pela relevância assistencial de doenças que são programáticas e portanto ocupam espaço relevante na agenda das equipes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Avança ainda no sentido de proporcionar novas sentinelas de risco, como por exemplo se há várias famílias dentro de um mesmo domicílio, que nos parece um dado muito relevante, refletindo um processo de "aglomerização" (a compartimentação de terrenos e casas para abrigar famílias traduzido na nossa prática por domicílios numerados como 2012-A, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">2012-</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">B, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">2012-</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">C, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">2012-</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">D, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">2012-</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">2012-</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">F, etc...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O próprio avanço na caracterização do domicílio é capaz de produzir novas sentinelas, relacionadas a posse, localização, tipo de acesso ao domicílio e portanto, ampliar a possibilidade de uma melhor classificação dos riscos sociais, tornando a escala mais específica. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim, verifica-se um cenário rico tanto para acolher as observações dos grupos que estudaram e procuraram validar a escala, quanto para propor as mudanças necessárias para uma "ERF-CS 2.0", que aproveite melhor as sentinelas do SIS-AB. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E fico aliviado de perceber que o SIS-AB, no meu ponto de vista, não inviabilizar a escala com as sentinelas atualmente vigentes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saiba Mais</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Veja a palestra dada sobre a ERF-CS em Cascavel-PR que apresenta um pouco da revisão integrativa realizada sobre a escala e traz uma análise inicial do e-SUS/ SIS-AB:</span></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="420" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="//pt.slideshare.net/slideshow/embed_code/key/eolSSmQSGs5i9K?startSlide=35" style="border-width: 1px; border: 1px solid #CCC; margin-bottom: 5px; max-width: 100%;" width="510"> </iframe> <br />
<div style="margin-bottom: 5px;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: xx-small;">SAVASSI, LCM. Produção de cuidado na ESF: Estratificação da Vulnerabilidade familiar. In: II Simpósio de Atenção Domiciliar e Estratégia Saúde da Família. Cascavel, PR. [24/04/2013] [Palestra][online] [disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/] [acesso em ##/##/20##]</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Leia ainda:</b></span><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2009/12/sistematizacao-da-escala-de-risco.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden; text-align: start;" target="_blank"><span style="color: #7d181e; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="background-color: #fefdfa; cursor: pointer; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden; text-align: start;">Medicina de Familia: Sistematização da </span></span><b style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden; text-align: start;">Escala de Risco</b></a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2010/12/palestra-visita-domiciliar-e-escala-de.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden; text-align: start;" target="_blank">Palestra: Visita Domiciliar e <b>Escala de Risco</b> Familiar</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2011/01/tipos-de-familia.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden; text-align: start;" target="_blank">Medicina de Familia: Tipos de família</a><br />
<div>
<br /></div>
</div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Acesse os artigos originais:</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1. COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. Aplicação da Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Brasil, v. 1, n. 2, p. 19-26, 2004. Disponível em <a href="http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc/issue/view/2">http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc/issue/view/2</a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2. SAVASSI, LCM, LAGE, JL; COELHO, FLG. SISTEMATIZAÇÃO DE INSTRUMENTO DE ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR: A ESCALA DE RISCO FAMILIAR DE COELHO-SAVASSI JMPHC - ISSN 2179 - 6750. v. 3, n. 2 (2012). Disponível em <a href="http://www.jmphc.com/ojs/index.php/01/article/view/66/61">http://www.jmphc.com/ojs/index.php/01/article/view/66/61</a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a></span><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-22470415690000025872015-04-02T07:20:00.001-03:002015-04-02T07:20:07.915-03:00ADA recomenda padrões de tratamento - Diabetes Care<h2 style="background-color: white; border: 0px; color: #111111; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Tahoma, Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bolder; line-height: 16.6399993896484px; margin: 0.2em 0px 0px 20px; outline-style: none; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: small;"><br /><div style="text-align: center;">
<em style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 0px; display: inline; font-family: Georgia, serif; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline-style: none; padding: 0px; text-align: inherit; vertical-align: baseline;">Standards of Medical Care in Diabetes—2015</em></div>
</span></h2>
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entenda:</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diabetes pode ser considerada uma doença ou um fator de risco para outras doenças. Independente da maneira como seja vista, é uma situação complexa, crônica, que demanda cuidados continuados visando a redução de riscos multifatoriais muito além do simples controle glicêmico. Ações de educação em saúde, autogestão do cuidado pelo paciente, e suporte contínuos são fundamentais para prevenir complicações agudas e complicações de longo prazo. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-oPE7rDw-UAI/VLcSSDGtnnI/AAAAAAAA2Yc/JT9FTiu909U/s1600/caneta%2Binsulina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-oPE7rDw-UAI/VLcSSDGtnnI/AAAAAAAA2Yc/JT9FTiu909U/s1600/caneta%2Binsulina.jpg" height="78" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os </span><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 19.2000007629395px;">“<i>Standards of Medical Care in Diabetes</i>”</span><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; line-height: 19.2000007629395px;"> </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">(padrões de cuidados médicos em Diabetes) da Associação Americana de Diabetes do (ADA) foram criados para enfatizar os componentes de cuidado com o diabetes, os objetivos gerais de tratamento, além de ferramentas para avaliar a qualidade do atendimento a todos os atores envolvidos neste processe, incluindo os próprios pacientes. São uma declaração de posicionamentos da ADA que fornecem as principais recomendações para a prática clínica, a partir de uma extensa pesquisa bibliográfica e atualização anual com base na qualidade de novas evidências.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As Normas de recomendações de cuidados não substituem, obviamente, o julgamento clínico e devem ser aplicadas no contexto de um atendimento clínico de excelência, de acordo com preferências individuais, comorbidades, e outros fatores do paciente. As recomendações incluem triagem, diagnóstico e ações terapêuticas que são conhecidos ou que se acredita influenciar favoravelmente os resultados da saúde de pacientes com diabetes. Muitas destas intervenções têm também mostrado ser eficazes em termos de custos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Existe evidência significativa para todas as intervenções apresentadas mas sempre é importante lembrar que na Medicina Baseada em Evidências, a validade externa e a individualização da conduta para cada caso são fundamentais, pois grandes estudos afastam comorbidades para ter pacientes praticamente <i>in vitro</i> em suas análises. Ao cuidar de pessoas com diabetes <i>in vivo</i>, os Médicos de Família e Comunidade (MFC) e demais médicos que atuam na Atenção Primária precisam adequar as metas e tratamentos de açúcar no sangue para o paciente individualmente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estas novas recomendações da ADA ajudam a individualizar melhor os protocolos de cuidados, levando em consideração mais fatores na tomada de decisões. Uma das mais importantes diretrizes da ADA é a necessidade de considerar os pacientes como indivíduos e tratamentos sob medida de acordo com elas. Idade, comorbidades, expectativa de vida, bem como a motivação do paciente e suas preferências, precisam ser considerados na escolha de terapias e determinação das metas de açúcar no sangue.</span></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que estes artigos trazem</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A American Diabetes Association lançou um conjunto atualizado de normas baseadas em evidências sobre o rastreio de diabetes e tratamento de pacientes. Além destas, alguns níveis de evidência para várias recomendações foram atualizadas, reforçando algumas recomendações clínicas, que permaneceram as mesmas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>As alterações:</b></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seção 2. Classificação e diagnóstico de diabetes</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O ponto de corte do IMC para a triagem de sobrepeso ou obesidade em descendentes asiáticos para pré-diabetes e diabetes tipo 2 foi alterado para 23 kg/ m2 (<i>vs.</i> 25 kg / m2) para refletir a evidência de que essa população está em um risco aumentado de desenvolver diabetes em níveis mais baixos de IMC em relação à população em geral.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seção 4. Fundamentos do Cuidado: Educação, Nutrição, Atividade Física, de Cessação do Tabagismo, Atenção Psicossocial, e Imunização</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A seção de atividade física foi revisado para refletir evidência de que todos os indivíduos, incluindo aqueles com diabetes, devem ser encorajados a limitar a quantidade de tempo que passam o sedentarismo através da quebra de um longo período de tempo (acima de 90 minutos) gasto sentado.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Devido ao aumento do uso de cigarros eletrônicos (e-cigarros), as Normas foram atualizados para deixar claro que os e-cigarros não são suportados como uma alternativa a fumar ou para facilitar a cessação do tabagismo.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Recomendações de imunização foram revistos para refletir recentes Centros de Controle de Doenças e Prevenção orientações sobre vacinação para Pneumococo 13-valente (PCV13) e pneumococo 23-valente (PPSV23) em adultos mais velhos.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seção 6. metas glicêmicas</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ADA recomenda agora um alvo da glicemia de 80-130 mg / dL, em vez de 70-130 mg / dL, para melhor refletir novos dados comparando os níveis de glicose médios reais com as metas de A1C.</span></div>
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-wLzo6-4wpgc/VLcRcIKSyNI/AAAAAAAA2YM/c549uirt8S0/s1600/glicosimetro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-wLzo6-4wpgc/VLcRcIKSyNI/AAAAAAAA2YM/c549uirt8S0/s1600/glicosimetro.jpg" height="149" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para fornecer orientações adicionais sobre a implementação bem sucedida de monitorização contínua da glicose (CGM), as Normas incluem novas recomendações sobre a avaliação de prontidão de um paciente para CGM e na prestação de apoio contínuo a CGM.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seção 7. abordagens para o tratamento glicêmico</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O algoritmo de gerenciamento de diabetes tipo 2 foi atualizado para refletir todas as terapias atualmente disponíveis para a gestão de diabetes. Vale a pena ver pois serve de "guia" de tratamento para os pacientes desde a Metformina até a Insulinoterapia. </span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seção 8. Doença Cardiovascular e Gestão de Riscos</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A meta recomendada para a pressão arterial diastólica foi alterada de 80 mmHg para 90 mmHg para a maioria das pessoas com diabetes e hipertensão para refletir melhor as evidências de ensaios clínicos randomizados. Metas diastólicas menores ainda podem ser apropriadas para certos indivíduos.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Recomendações para o tratamento com estatinas e monitoramento de lipídios foram revistos após a consideração de 2013 das diretrizes do <i>American College of Cardiology / American Heart Association </i>sobre o tratamento de hipercolesterolemia. O início do tratamento (e dose inicial de estatina) agora é impulsionada principalmente pelo estado de risco, em vez de o nível de colesterol LDL.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com consideração para as novas recomendações de tratamento com estatinas, as Normas agora fornecem a seguinte orientação de monitoramento lipídico: um perfil lipídico de triagem é razoável no momento do diagnóstico do diabetes, a uma avaliação médica inicial e/ ou na idade de 40 anos, e depois periodicamente.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Secção 9. complicações microvasculares e Cuidados com os pés</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para orientar melhor aqueles com alto risco de complicações do pé, as Normas enfatizam que todos os pacientes com pés insensíveis, deformidades nos pés, ou uma história de úlceras nos pés tenham seus pés examinados a cada consulta.</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seção 11. Crianças e Adolescentes</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para refletir novas evidências sobre os riscos e benefícios do controle glicêmico rígido em crianças e adolescentes com diabetes, as Normas agora recomendam uma HbA1C alvo de < 7</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seção 12. Gestão da Diabetes na Gravidez</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esta nova seção foi adicionada às Normas para fornecer recomendações relacionadas à gravidez e diabetes, incluindo recomendações sobre o aconselhamento pré-concepção, medicamentos, as metas de glicose no sangue, e monitoramento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um artigo recente escrito por Médicos de Família sublinha alguns pontos em especial para os MFC:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A metformina é quase sempre o primeiro medicamento de escolha em pacientes com diabetes tipo 2. Mas se a metformina não conseguir controlar a glicemia, nem sempre é clara qual é a melhor escolha de uma segunda droga. Estudos em andamento ainda tentam responder a essa pergunta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0C6Amxk6kwM/VJqh2-xPEPI/AAAAAAAAzgQ/-IFUFrzoeYs/s1600/metformina.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-0C6Amxk6kwM/VJqh2-xPEPI/AAAAAAAAzgQ/-IFUFrzoeYs/s1600/metformina.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outro ponto é que as evidências reforçaram que a HbA1C abaixo de 7 ainda é a recomendação geral, a menos em pacientes mais velhos ou tem mais complicações. A boa notícia para muitas pessoas é que há um rol maior de medicamentos que podem ser usados sem causar hipoglicemia, tornando mais fácil para atingir a meta da HbA1C</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As recomendações da ADA apontam ainda que os descendentes asiáticos começam a desenvolver diabetes com pesos menores, ou seja, que o sobrepeso e obesidade não são "<i>one-size-fits-all</i>" e que para estas pessoas, um índice de massa corporal (IMC) de 23 está acima do peso ideal. Descendentes de asiáticos têm um maior risco de diabetes com peso menor é porque a sua gordura tende a depositar em torno de seus órgãos internos - conhecido como a gordura visceral - elevando o risco de resistência à insulina, um precursor da diabetes tipo 2. Por esta razão, a ADA recomenda que tipo 2 diabetes triagem em asiático-americanos deve começar quando seu IMC é de 23 ou superior, em vez de 25.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por fim, o artigo dos MFC destacou o risco de doença cardíaca: Pessoas com qualquer diabetes (tipo 1 e tipo 2) têm um risco significativamente maior de desenvolver doenças cardíacas e a ADA recomendou o início do uso de estatinas em diabéticos acima de 40 anos, mesmo sem o colesterol elevado. Ou, seja, a visão é que se existe diabetes, existe risco cardiovascular. E se existe diabetes em pessoas entre 40 e 75 anos, existe a indicação formal de uma estatina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Concluindo: </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O maior desafio no tratamento de pessoas com diabetes tipo 2 é o acúmulo de fatores de risco ao longo dos anos (as pessoas em geral vêm de uma a duas décadas de vida pouco saudável). A partir das diretrizes, fica mais fácil descobrir quais os medicamentos indicar, mas o desafio continua sendo cuidar de uma condição crônica, com foco na mudança de comportamento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com as diretrizes, a ADA consegue dar um passo maior rumo a individualização do tratamento, o que de forma alguma substitui o juízo criterioso de cada caso e a decisão compartilhada. Quem é Médico de Família já sabe:</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1) Método clínico Centrado na Pessoa;</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2) Educação em saúde com foco na mudança de comportamento; e</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3) Entender as crenças do paciente para saber qual o ponto a se abordar. </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Leia ainda:</b></span><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2014/06/recomendacoes-da-ada-para-abordagem-de.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Recomendações da ADA para abordagem de crianças com DM1.</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2015/01/p4-diabetes-frequentemente-sobretratada.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">P4: <b>Diabetes</b> frequentemente sobretratada em idosos</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2012/02/terapia-oral-para-dm-2-recomendacoes.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Medicina de Familia: Terapia Oral para DM-2 (recomendações baseadas em evidência) </a><br /><a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2015/02/p4-metformina-para-prevencao-de-diabetes.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">P4: Metformina para prevenção de <b>Diabetes</b>? </a><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Acesse:</b></span><br />
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></b>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acesso ao suplemento da ADA e todos os seus capítulos:</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://care.diabetesjournals.org/content/38/Supplement_1" target="_blank"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-GYp9SRhk0wg/U6EJHY-B2tI/AAAAAAAApEE/NvEZMWZU3RM/s1600/diabetes%2Bcare.jpg" height="47" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Acesso em especial aos artigos da ADA de maior destaque:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://care.diabetesjournals.org/content/38/Supplement_1/S3.full">http://care.diabetesjournals.org/content/38/Supplement_1/S3.full</a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://care.diabetesjournals.org/content/38/Supplement_1/S4.full">http://care.diabetesjournals.org/content/38/Supplement_1/S4.full</a></span><br />
<br />
<br />
Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a></div>
<div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-76473447081539318022015-03-29T08:51:00.000-03:002015-03-29T15:13:21.802-03:00Afinal, o que é essa tal de CIAP? [2]<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entenda</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir de junho de 2015 o e-SUS AB será universal, o que significa dizer que todos os municípios deverão fazer uso dele para informar as ações desenvolvidas na Atenção Primária. A ferramenta já é usada em pelo menos uma unidade de saúde de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">45,6% dos municípios brasileiros</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> A partir de maio, os 1.296 municípios que ainda não iniciaram a implantação do e-SUS AB (segundo dados do Ministério da Saúde) contarão o apoio presencial de consultores especializadospara pactuar agendas locais ou regionais, instalar o software necessário e realizar oficinas para capacitar os trabalhadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por meio do e-SUS AB, a rede de atendimento na APS alimentará o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SIS-AB), que substituirá o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB).Dentro do e-SUS AB e portanto da rede SIS-AB, a produção médica passa a contar com a ficha de atendimento individual que contempla, a partir de então, a Classificação Internacional da Atenção Primária (CIAP) para o registro de diagnósticos</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-k08XkoMAhjQ/VRdN4tVPE7I/AAAAAAAA-AA/yJ0yc8tayG0/s1600/e-sus%2Bficha%2Batendim%2Bindividual%2Bciap.jpg" height="300" width="550" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: xx-small;">Detalhe da ficha de Atendimento Individual: </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: xx-small;">No verso, o preenchimento se dá preferencialmente pela CIAP</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A licença para o uso da CIAP no Brasil foi adquirida pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade e pelo Ministério da Saúde na década passada, mas apenas agora, com o e-SUS AB, passa a ter maior visibilidade. </span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mas afinal, o que é a CIAP?</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Classificação Internacional da Atenção Primária segue uma lógica de capítulos até certo ponto similar a Classificação Internacional de Doenças (CID), mas suas semelhanças param por aí. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em primeiro lugar, ao se usar a CIAP, está-se usando uma classificação que não é médico-específica, podendo igualmente ser usada por diversos profissionais de saúde. Em outras palavras: hoje médicos usam CID, enfermeiros a CIPESC (Classificação Internacional de Procedimentos de Enfermagem em Saúde Coletiva), Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade) e assim por diante. Com a CIAP a comunicação melhora muito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em segundo lugar, a CIAP classifica motivos de consultas, ou motivos pelos quais a pessoa procurou o sistema de saúde. Na Atenção Primária, até 50% das consultas não tem elementos suficientes para se chegar a um diagnóstico </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">determinado. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Isto vai de encontro a alguns pontos:</span></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<ol>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Entender o adoecimento, ou seja, a perspectiva do paciente, ao se registrar o que a trouxe ao consultório e não a suspeita do profissional.</span></li>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Classificar o motivo real da consulta e não o provável diagnóstico, não tentando encaixar obrigatoriamente o paciente em uma caixinha de diagnóstico (muitas vezes causando iatrogenia).</span></li>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Apresentar também motivos de consultas que não são "doenças" (e portanto não são classificáveis pela CID), tais como medo de câncer, preocupação com a aparência, problemas com a vizinhança ou relacionados ao trabalho, problema conjugal, perda de familiar. Não são doenças, mas são fatores que definitivamente afetam a saúde. </span></li>
</ol>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em terceiro lugar, a CIAP segue uma organização do processo diagnóstico em sete componentes iguais para todos os capítulos:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1 Componente de queixas e sintomas </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2 Componente de procedimentos diagnósticos e preventivos </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3 Componente de medicações, tratamentos e procedimentos terapêuticos </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">4 Componente de resultados de exames </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">5 Componente administrativo </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">6 Componente de acompanhamento e outros motivos de consulta </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">7 Componente de diagnósticos e doenças, incluindo: doenças infecciosas, neoplasias, lesões, anomalias congênitas e outras doenças específicas;</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Assim, a sua classificação em linhas gerais segue a seguinte lógica:</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-VdEinWtFwaA/VRdTzg7fO4I/AAAAAAAA-AQ/D2-lvBy5VCk/s1600/CIAP%2Bestrutura.jpg" height="380" width="500" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Landsberg <i>et al</i>, 2012 [link abaixo]</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em quarto lugar, a CIAP traz sempre três informações que </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">representam melhor o contato da pessoa com seu profissional longitudinal de saúde do que simplesmente um rótulo que define uma doença</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> (LANDSBERG, 2011): </span><br />
<ol>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O Motivo da consuta; </span></li>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O Diagnóstico ou problema percebido pelo profissional;</span></li>
<li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A Intervenção ou procedimento feito em relação ao problema. </span></li>
</ol>
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como utilizar a CIAP?</span></b><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A CIAP, portanto, é composta pelos seguintes capítulos:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 160; width: 489px;">
<tbody>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">CAPÍTULO DA CIAP-2<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">A </span><span style="line-height: 150%;">– GERAL E INESPECÍFICO</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">B – </span><span style="line-height: 150%;">SANGUE, SISTEMA
HEMATOPOIÉTICO, LINFÁTICO E BAÇO</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">D </span><span style="line-height: 150%;">– DIGESTIVO<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">F </span><span style="line-height: 150%;">– OLHO<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">H – </span><span style="line-height: 150%;">OUVIDO</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 6;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">K </span><span style="line-height: 150%;">– CIRCULATÓRIO</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">L </span><span style="line-height: 150%;">– MÚSCULO-ESQUELÉTICO<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">N </span><span style="line-height: 150%;">– NEUROLÓGICO<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 9;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">P </span><span style="line-height: 150%;">– PSICOLÓGICO<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 10;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">R </span><span style="line-height: 150%;">– RESPIRATÓRIO</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 11;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">S </span><span style="line-height: 150%;">– PELE<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 12;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">T - </span><span style="line-height: 150%;">ENDÓCRINO/METABÓLICO/NUTRICIONAL</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 13;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">U </span><span style="line-height: 150%;">– URINÁRIO<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 14;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">W - </span><span style="line-height: 150%;">GRAVIDEZ/PARTO E
PLANEJ. FAMILIAR<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 15;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">X </span><span style="line-height: 150%;">– GENITAL FEMININO<o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 16;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Y – </span><span style="line-height: 150%;">GENITAL MASCULINO</span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 17;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Z </span></span><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">– PROBLEMAS SOCIAIS</span><span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 18; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 281.85pt;" valign="top" width="376"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 160; width: 359px;"><tbody>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 18; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 15.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 183.85pt;" valign="top" width="245"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para cada contato do profissional de saúde com o paciente, deve ser registrado o CIAP relativo a queixa ou motivo de consulta em questão, assim como o diagnóstico quando possível e passível de ser feito (suspeitas diagnósticas não são registradas, como por exemplo "Refluxo? Esofagite??? Gastrite???" e a classificação com pirose ou dor de estômago é a preferida até que se possa fechar o diagnóstico) e finalmente </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">qual procedimento foi solicitado/ realizado. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você pode consultar a CIAP (em sua edição atual) nos quadros a seguir, de maneira mais simplificada, ou visitar o livro online, mais completo, cujo link se encontra ao final dessa postagem. Para ver em formato legível, clique em cada figura a seguir (e depois utilize a lupa):</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-XX0a09Mk_sg/VRdbXbKBFqI/AAAAAAAA-Ak/LKtOXRC9rMQ/s1600/CIAP%2B2%2B-%2BFrente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-XX0a09Mk_sg/VRdbXbKBFqI/AAAAAAAA-Ak/LKtOXRC9rMQ/s1600/CIAP%2B2%2B-%2BFrente.jpg" height="640" width="440" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-eMEMRPteFAI/VRdbXD-HlrI/AAAAAAAA-Ag/nkCrl4S01jY/s1600/CIAP%2B2%2B-%2BVerso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-eMEMRPteFAI/VRdbXD-HlrI/AAAAAAAA-Ag/nkCrl4S01jY/s1600/CIAP%2B2%2B-%2BVerso.jpg" height="640" width="441" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O livro suprareferido (cujo link encontra-se ao final dessa postagem) contempla inclusive uma tabela de conversão CIAP - CID - CIAP. Vale a pena baixar e ter em mãos. </span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia ainda:</span></b><br />
<a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com.br/2011/11/afinal-o-que-e-essa-tal-de-ciap.html" style="font-size: small;" target="_blank"><span style="color: #660000; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Medicina de Família: Afinal o que é essa tal de CIAP?</span></a><br />
<span style="color: #660000; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="http://www.sbmfc.org.br/default.asp?site_Acao=MostraPagina&PaginaId=757" target="_blank">SBMFC: Rumo a implantação da CIAP no Brasil</a></span><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para saber mais</span></b><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1) Entenda a importância de usar a CIAP para conhecer sua demanda (o caso de Betim):</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">LANDSBERG, GP; SAVASSI, LCM; SOUSA, AB; FREITAS, JM; NASCIMENTO, J; AZARGA P. Análise de demanda em Medicina de Família no Brasil utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2012, vol.17, n.11, pp. 3025-3036. ISSN 1413-8123. Disponível em <a href="http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n11/v17n11a18.pdf" target="_blank">http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n11/v17n11a18.pdf</a></span><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2) Os ganhos do e-SUS e a ficha de atendimento individual ou de procedimentos (vídeo):</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/qIDaqxETVVs/0.jpg" frameborder="0" height="400" src="http://www.youtube.com/embed/qIDaqxETVVs?feature=player_embedded" width="480"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3) Acesse o livro completo CIAP 2 (WONCA/ SBMFC/ ArtMed):</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">World Organization of National Colleges, Academies, and Academic
Associations of General Practitioners/Family Physicians Classificação
Internacional de Atenção Primária (CIAP 2) / Elaborada pelo
Comitê Internacional de Classificação da WONCA 2. ed. – Florianópolis : Sociedade Brasileira de Medicina de
Família e Comunidade, 2009. Disponível em <a href="http://www.sbmfc.org.br/media/file/CIAP%202/CIAP%20Brasil_atualizado.pdf">http://www.sbmfc.org.br/media/file/CIAP%202/CIAP%20Brasil_atualizado.pdf</a> </span><br />
<br />
<br />
Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-49646797216114970932015-03-22T10:15:00.000-03:002015-03-22T10:15:00.856-03:00(Ainda) não há resistência de MRSA comunitário nas infecções de pele nos EEUU. <h1 style="background: none rgb(255, 255, 255); border: 0px; font-family: 'times new roman'; font-size: 1.45em; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: 1.05em; margin: 0px; outline: 0px; padding: 8px 0px; vertical-align: baseline;">
Clindamycin versus Trimethoprim–Sulfamethoxazole for Uncomplicated Skin Infections</h1>
<div>
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.1999998092651px; line-height: 16.7999992370605px;">DOI: 10.1056/NEJMoa1403789</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Trimetoprim-sulfametoxazol (TMP-SMZ) e clindamicina tem taxas de cura semelhantes em pacientes com infecções cutâneas não complicadas, de acordo com um estudo publicado no <i>New England Journal of Medicine </i>de 2015.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entenda</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O tratamento da celulite (atenção leigos: celulite não é aquelas alterações de fundo "estético", mas infecções de pele e subcutâneo representados por vermelhidão, calor local e febre) ou erisipela no Brasil é feito em geral a base de cefalosporinas de primeira geração. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos Estados Unidos, porém, há um aumento no número de <i>Staphylococcus aureus</i> meticilina-resisentes (MRSA) de âmbito comunitário, fruto do uso indiscriminado de antibióticos pela população, com ou sem orientação médica. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com isto, cresceu o temor de que infecções cutâneas pudessem ser resistentes a antibióticos de primeira linha. A boa notícia é que parece que isto ainda não ocorreu.</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que este artigo acrescenta:</span></b><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os investigadores registraram cerca de 500 pacientes ambulatoriais (idade média de 27 anos), com celulite, abscesso, ou ambos em centros médicos em regiões onde <i>Staphylococcus aureus</i> resistente à meticilina (MRSA) adquirido na comunidade é endêmico. Os participantes foram randomizados para TMP-SMZ ou clindamicina por 10 dias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A taxa de cura 7-10 dias após a conclusão da terapia foi semelhante nos dois grupos (aproximadamente 80%). Os efeitos adversos - mais comumente, queixas gastrintestinais - ocorreram em cerca de 19% dos pacientes em cada grupo. Nem infecção por <i>Clostridium difficile </i>nem eventos adversos graves foram relatados em ambos os grupos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A principal conclusão é que a monoterapia com TMP-SMZ pode ser uma opção de tratamento para celulite não purulenta - para uma subpopulação mais jovem muito seleto com infecções não complicadas, sem manifestações sistêmicas, e com poucas ou nenhumas condições de comorbidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para a maioria dos pacientes, no entanto, os antibióticos beta-lactâmicos com atividade contra estreptococos beta-hemolíticos e <i>S. aureus</i> (por exemplo, cefalexina ou dicloxacilina) continuam a ser as opções empíricas de primeira linha para a celulite não purulenta. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No Brasil, portanto, podemos continuar usando a cefalexina, tendo em mente que o TMP-SMZ pode ser uma opção válida e de melhor adesão ao esquema terapêutico (12/12 horas). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia o resumo traduzido:</span></b><br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">FUNDO: </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As infecções de pele e da estrutura da pele são comuns em ambientes ambulatoriais. No entanto, a eficácia de vários regimes de antibióticos na era do <i>Staphylococcus aureus</i> resistente à meticilina (MRSA) adquirido na comunidade não está clara.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">MÉTODOS: </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foram incluídos pacientes ambulatoriais com infecções cutâneas não complicadas que tiveram celulite, abcessos maiores que 5 cm de diâmetro (menores para as crianças mais jovens), ou ambos. Os pacientes foram inscritos em quatro locais de estudo. Todos foram submetidos a incisão e drenagem de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">abcessos</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em uma proporção de 1:1 para receber clindamicina ou sulfametoxazol-trimetoprim (TMP-SMZ) por 10 dias. Os doentes e os investigadores não tinham conhecimento das atribuições de tratamento e os resultados dos testes microbiológicos. O desfecho primário foi a cura clínica 7 a 10 dias após o final do tratamento.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">RESULTADOS: </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um total de 524 pacientes foram arrolados (264 no grupo de clindamicina e 260 no grupo TMP-SMZ), incluindo 155 crianças (29,6%). Cento e sessenta pacientes (30,5%) tiveram abscesso, 280 (53,4%) tinham celulite, e 82 (15,6%) tiveram infecção mista, definida como pelo menos uma lesão abcesso e uma lesão celulite. <i>S. aureus</i> foi isolado das lesões de 217 doentes (41,4%); os isolados em 167 (77,0%) desses pacientes eram MRSA. </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A proporção de pacientes curados foi semelhante nos dois grupos de tratamento na população de intenção de tratar (80,3% no grupo de clindamicina e 77,7% no grupo TMP-SMZ; diferença de -2,6 pontos percentuais; intervalo de confiança de 95% [IC ], -10,2 a 4,9; P = 0,52) e para as populações de pacientes que puderam ser avaliados (466 pacientes; 89,5% no grupo de clindamicina e 88,2% no grupo TMP-SMZ; diferença, -1,2 pontos percentuais; 95% CI, -7,6 para 5,1; P = 0,77). </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As taxas de cura não diferiram significativamente entre os dois tratamentos nos subgrupos de crianças, adultos e pacientes com abscesso contra celulite. A proporção de pacientes com eventos adversos foi similar nos dois grupos.</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">CONCLUSÕES: </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não houve diferença significativa entre a clindamicina e TMP-SMZ, com relação a eficácia ou perfil de efeitos colaterais, para o tratamento de infecções cutâneas não complicadas, incluindo tanto a celulite e abscesso. </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Número ClinicalTrials.gov: NCT00730028</span></blockquote>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Acesse:</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1403789" target="_blank"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-0yBZHwB3FQY/S_Q5md0aYyI/AAAAAAAAAks/kMZ5i_LmdAs/s1600/nejm.PNG" height="56" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente por Leonardo Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-45734598500259149472015-03-21T10:30:00.000-03:002015-03-21T10:30:01.527-03:00Abuso de alcool versus horas de trabalho: Work Hard, Party Harder?<h1>
<span style="color: #9fc5e8; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Long working hours and alcohol use: systematic review and meta-analysis of published studies and unpublished individual participant data </span></h1>
<h1>
<span style="color: #9fc5e8; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">BMJ 2015; 350 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.g7772 </span></h1>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Longas horas de trabalho pode aumentar o risco para o abuso de álcool, de acordo com uma meta-análise abrangendo mais de 300.000 pessoas de 14 países publicada no <i>British Medical Journal </i>(BMJ) de janeiro de 2015</span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entenda:</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Suspeita-se (há tempos) que muitos trabalhadores usem o álcool (ou mesmo outras drogas como tabaco e drogas ilícitas) como um elemento capaz de promover alívio de ordem mental e física que reduza a carga das responsabilidades do trabalho e para tornar mais "agradável" a transição do trabalho para casa. Em termos leigos: "tomar umas e outras para relaxar".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sempre se focou no conteúdo do trabalho (tipo de demanda, tipo de trabalho, responsabilidades envolvidas e ergonomia) quando se pensa em saúde, mas as horas trabalhadas estão se mostrando tão ou mais importantes para a saúde dos trabalhadores e seus entes pessoais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muitos trabalhadores tem jornadas de trabalho de longas horas, e hoje lidamos com esforços de políticas públicas e da Medicina do Trabalho para reduzir os regulamentos contra a longas horas de trabalho. No Brasil, um exemplo claro e recente disto refere-se a tentativa de redução da jornada de trabalho de enfermeiros no Sistema Único de Saúde.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ou seja, a temática é foco de atenção por profissionais de saúde, decisores das politicas públicas e todos os interessados na saúde, sendo necessário avaliar o impacto das longas horas de trabalho sobre a saúde.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para avaliação de problemas relacionados ao uso do álcool, um dos questionários mais utilizados na Atenção Primária a Saúde é o questionário CAGE (C - Cut-down; A - Anoyed; G - Guilty; E - Eye-opener). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O questionário CAGE é uma alternativa fácil, rápida e pouco intimidativa na detecção dos problemas relacionados ao uso de álcool. É voltado para realizar o diagnóstico da "Síndrome de Dependência do Álcool" (SDA), proposto por Ewing & Rouse e traduzido e validado para o português por Masur & Monteiro, com 88% de sensibilidade (porcentagem de alcoolistas corretamente identificados) e 83% de especificidade.</span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O questionário CAGE é apresentado a seguir:</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-91BtuSwXBF8/VQx_j14lY6I/AAAAAAAA97U/uNtRvMp0MMc/s1600/CAGE.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-91BtuSwXBF8/VQx_j14lY6I/AAAAAAAA97U/uNtRvMp0MMc/s1600/CAGE.gif" height="150" width="500" /></a></div>
<span style="font-size: xx-small;">Consideram-se:</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">2 respostas positivas: alto risco de dependência do Alcool</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">1 resposta positiva: alto risco de abuso de Alcool </span><br />
<div>
<span style="font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por outro lado, considera-se "Risco Alcoolico" quando se faz uso de mais do que 14 doses por semana para as mulheres e mais de 21 doses por semana para os homens. Beber este muito pode aumentar o risco de problemas de saúde, tais como doenças do fígado, câncer, acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e transtornos mentais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os problemas relacionados ao uso de álcool são responsáveis por 54% dos acidentes de trabalho com afastamento e por 40% dos acidentes com morte. Além disto, trabalhadores com problemas relacionados ao álcool costumam faltar 5 a 7 vezes mais ao trabalho (26 dias por ano, em média), segundo a Organização Internacional do Trabalho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os trabalhadores que bebem em excesso podem estar tentando lidar com uma variedade de doenças relacionadas ao trabalho. Pessoas que tentam aliviar seus sintomas relacionados ao trabalho com álcool podem estar sob stress, depressão, fadiga e distúrbios do sono, ou simplesmente em <i>burnout</i>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No estudo apontado aqui, os funcionários que trabalhavam mais de 48 horas por semana eram quase 13 por cento mais propensos a consumir alcool em excesso do que aqueles que trabalhavam 48 horas ou menos.</span></div>
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que este estudo traz:</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foram coletados dados em mais de 333 mil pessoas em 14 países. Descobriu-se que mais horas de trabalho aumentou a probabilidade de altas taxas de consumo de álcool 11 por cento. Uma análise de um adicional de 100.600 pessoas de nove países encontrou um aumento semelhante no risco.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estatísticas de 18 estudos publicados mostraram que aqueles que trabalharam 49-54 horas por semana tiveram um risco aumentado em 13 por cento para excesso de bebida, e aqueles que trabalhavam 55 horas por semana ou mais tinham um risco aumentado de 12 por cento em comparação com aqueles que trabalharam 35 para 40 horas por semana. Estes resultados não foram diferentes para homens e mulheres ou por idade, condição socioeconômica ou país</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora os riscos não fossem tão altos, estes resultados sugerem que algumas pessoas podem ser propensas a lidar com o excesso de horas de trabalho através de hábitos não saudáveis, neste caso usando álcool acima dos limites recomendados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A evidência parece bem forte de que mais horas de trabalho estão associadas a um aumento da probabilidade de desenvolvimento de risco de beber, mas este estudo só aponta uma associação entre longas horas de trabalho e risco de beber, e não necessariamente que trabalhar longas horas foi a causa específica do consumo pesado, não provando nenhuma relação de causa e efeito</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não está claro, também, a partir deste estudo se algum outro fator, como a natureza daqueles que trabalham mais horas, contribui para o hábito de beber mais. Mas a ideia aqui é de que é preciso pensar com cuidado antes de permitir ou incentivar que os trabalhadores assumam horas em excesso, pois isso pode aumentar os níveis de consumo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em outras palavras, se aqueles que mais trabalham em termos de horas são aqueles que "enfiam o pé na jaca", não deveria ser uma boa estratégia para empresas estimular as horas extras ou o aumento da carga horária, sob riscos de lidar com o abuso de substâncias e o adoecimento. </span></div>
<br />
<span style="line-height: normal;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: normal;"><b>Saiba mais:</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: normal;"><b><br /></b></span>
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2010/12/relacao-de-alcool-e-problemas-do-sono.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Medicina de Familia: Relação de <b>álcool</b> e problemas do sono</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2011/04/quem-trabalha-muito-morre_23.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Medicina de Familia: Quem trabalha muito... morre?</a><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: normal;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: normal;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: normal;"><b>Leia o abstract traduzido:</b></span><br />
<span style="line-height: normal;"><br /></span>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: normal;"><b>Objetivo: </b>Quantificar a associação entre as longas horas de trabalho e uso de álcool.<br /><br /><b>Projeto: </b>Revisão sistemática e meta-análise de estudos publicados e dados dos participantes individuais não publicados antes.<br /><br /><b>Fontes de dados: </b>Busca sistemática das bases de dados <i>PubMed</i> e <i>Embase </i>em abril de 2014 para estudos publicados, complementadas com pesquisas manuais. Dados dos participantes individuais não publicados foram obtidos a partir de 27 estudos adicionais.<br /><br /><b>Métodos de revisão:</b> A estratégia de busca foi projetada para recuperar e estudos prospectivos e transversais sobre a associação entre as longas horas de trabalho e uso de álcool. Estimativas resumidas foram obtidas com efeitos aleatórios da meta-análise. Fontes de heterogeneidade foram examinadas com a meta-regressão.<br /><br /><b>Resultados: </b>A análise transversal foi baseada em 61 estudos que representam 333.693 participantes de 14 países. Análise prospectiva foi baseado em 20 estudos representando 100 602 participantes de nove países.<br />A proporção máxima ajustada de <i>odds </i>reunidas para a associação entre as longas horas de trabalho e uso de álcool foi de 1,11 (95% intervalo de confiança 1,05-1,18) na análise transversal dos dados publicados e não publicados.<br />A razão de chances de nova utilização inicial de risco de álcool foi de 1,12 (1,04-1,20), na análise de potenciais dados publicados e não publicados.<br />Nos 18 estudos com dados de participantes individuais, foi possível avaliar a diretiva sobre o tempo de trabalho da União Europeia, que recomenda um limite máximo de 48 horas por semana. Odds ratio de início novo do uso de risco de álcool para aqueles que trabalham 49-54 horas e ≥55 horas por semana foram 1,13 (1,02-1,26; diferença ajustada de incidência de 0,8 pontos percentuais) e 1,12 (1,01-1,25; diferença de incidência ajustadas em 0,7 pontos percentuais ), respectivamente, em comparação com o padrão de trabalho 35-40 horas (incidência de novos sintomas de risco de álcool usar 6,2%).<br />Não houve diferença nestas associações entre homens e mulheres ou por grupos etários ou socioeconômicos, regiões geográficas, tipo de amostra (coorte ocupacional <i>versus</i> base populacional), prevalência do uso de risco de álcool na coorte, ou taxa de atrito da amostra. </span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: normal;"><b>Conclusões: </b></span>Indivíduos cujas horas de trabalho exceder recomendações padrão são mais propensos a aumentar o uso de álcool em níveis que representem um risco para a saúde.</blockquote>
<br />
<span style="line-height: normal;"><br /></span>
<span style="line-height: normal;"></span><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia o Artigo em:</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.bmj.com/content/350/bmj.g7772" target="_blank"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-uLDloGwAq0c/T6Xm7FRFyhI/AAAAAAAABVc/Hh0WfllvDQo/s1600/bmj.jpg" height="42" width="320" /></a></div>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acesse também:</span></b><br />
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma avaliação sobre uso de Alcool em Funcionários da Prefeitura de São Paulo:</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.scielo.br/pdf/rbp/v26n3/a05v26n3.pdf" target="_blank"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-2f546ulkvMc/VQyOO6ky1kI/AAAAAAAA97k/6OCzEkYnvko/s1600/scielo.jpg" height="68" width="320" /></span></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Outra avaliação sobre uso de Alcool em Profissionais de Pronto Socorro:</span><br />
<div style="text-align: left;">
<a href="http://www.scielo.br/pdf/ramb/v47n1/a32v47n1.pdf" target="_blank"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-2f546ulkvMc/VQyOO6ky1kI/AAAAAAAA97k/6OCzEkYnvko/s1600/scielo.jpg" height="69" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><br />
<br />
<br /><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-70605476596156284402015-03-20T16:15:00.000-03:002015-03-20T16:15:00.568-03:00Incidência de tuberculose está "caindo menos"... nos EEUU<span style="color: #783f04; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR) </span><br />
<span style="color: #783f04; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tuberculosis Trends — United States, 2014 </span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> A taxa de incidência da tuberculose em os EUA em 2014 foi de 3,0 por 100.000 habitantes, o que representa uma queda de 2,2% desde 2013, de acordo com um artigo MMWR.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entenda:</span></b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A incidência de tuberculose (TB) dentro dos Estados Unidos tem reduzido desde 1993, mas uma proporção crescente de casos estão entre as pessoas que nasceram no exterior.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vigilância constante, vigilância e medidas de prevenção são necessárias para alcançar a meta de eliminação da TB para menos de 1 caso por 1 milhão de pessoas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para continuar a avançar na eliminação, o alinhamento das atividades de controle interno com iniciativas internacionais de controle da TB é necessária para enfrentar crescentes disparidades entre pessoas nascidas nos EUA e estrangeiros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O tratamento de pessoas de alto risco com infecção por <i>Mycobacterium tuberculosis </i>latente também é necessário para resolver esta disparidade.</span></div>
<br />
<b><br /></b>
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que este artigo traz:
</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os dados provisórios de 2014 mostram que o número de casos de TB ativa recentemente relatados nos Estados Unidos foi de 9.412, (incidência de 3,0 casos por 100.000 pessoas). Esta é uma diminuição de 2,2% em relação à taxa em 2013. No entanto, este declínio foi o menor em mais de uma década.
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entre os outros resultados para 2014, a partir do Sistema Nacional de Vigilância da Tuberculose do CDC:
</span></div>
<ul>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A taxa de TB entre os indivíduos nascidos no exterior foi de 13 vezes maior do que entre as pessoas nascidas nos EUA.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os asiáticos continuaram a ter a maior taxa, em 18 por 100.000. Whites teve a menor taxa (0,6 / 100.000).</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quatro estados foram responsáveis por 50% dos casos: Califórnia, Flórida, Nova York e Texas.</span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Entre os 86% com o estatuto de HIV conhecida, 6% foram positivos para a infecção pelo HIV.</span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A figura a seguir demonstra a incidência de casos de tuberculose, por média estadual e nacional nos Estados Unidos em 2014:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Z4k83DC2ndw/VQxxH14fpYI/AAAAAAAA97E/NFamC4n79NY/s1600/tbc_usa.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Z4k83DC2ndw/VQxxH14fpYI/AAAAAAAA97E/NFamC4n79NY/s1600/tbc_usa.gif" height="305" width="400" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O MMWR enfatiza a necessidade de identificar e tratar todas as pessoas com tuberculose latente entre os grupos de alto risco em os EUA, como os estrangeiros. A prioridade deve ser colocada sobre os que estão em maior risco de reativação, incluindo os da África Subsaariana ou Sudeste Asiático.</span></div>
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Leia mais em:</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm6410a2.htm?s_cid=mm6410a2_w" target="_blank"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-461n1GNyaQQ/ToElyliBFJI/AAAAAAAAvGw/sFbop9dNaHc/s1600/cdc.png" height="28" width="320" /></a></div>
<b><br /></b>
<br />
Publicado originalmente em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-83944858161876010492015-03-10T17:00:00.000-03:002015-03-10T17:00:01.332-03:00Humulin® sai da lista da Farmácia Popular<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Insulina aprovada pela Farmácia Popular agora é a Novomulin<span style="vertical-align: super;">®</span></span></b><br />
<div class="MsoNormal">
<sup><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><o:p></o:p></span></sup></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify;">A insulina humana NPH para caneta Humulin</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify; vertical-align: super;">® </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify;">do laboratório Lilly está fora da cobertura da "Farmácia Popular", segundo levantamento nas farmácias que atendem ao programa. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-w1UnWvOHAqA/VP5EPi1QQKI/AAAAAAAA900/Pa3bJMR-TGU/s1600/2015-03-09%2B22.00.12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-w1UnWvOHAqA/VP5EPi1QQKI/AAAAAAAA900/Pa3bJMR-TGU/s1600/2015-03-09%2B22.00.12.jpg" height="273" width="400" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Balconistas das Redes Farmacêuticas afirmam que a Insulina Humulin<span style="vertical-align: super;">®</span> para caneta não faz mais parte da lista de medicamentos sob cobertura da farmácia popular. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os diabéticos que fazem uso do medicamento passam a contar com a insulina Novomulin</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; vertical-align: super;">®.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<sup><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><o:p></o:p></span></sup></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na listagem atual do Ministério da Saúde, não há uma especificação sobre qual a marca de insulina NPH, mas tampouco há uma determinação sobre qual das insulinas disponíveis é coberta pelo programa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E nesta mesma listagem, o código de barras da Humulin</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; vertical-align: super;">® </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">da empresa Lilly é listado dentre os códigos cobertos pelo programa: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Xhm3RAlktYI/VP5ELq5HYhI/AAAAAAAA90s/cDheTfQIpNc/s1600/2015-03-09%2B21.56.50.jpg" height="132" width="640" /></span></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O problema é que o refil da Novomulin<span style="vertical-align: super;">® </span>não se adéqua à caneta da Humulin<span style="vertical-align: super;">® </span>e a caneta para a Novomulin<span style="vertical-align: super;">® </span>custa mais de R$90,00. Ou seja, os diabéticos terão que comprar uma nova caneta cujo preço nem sempre caberá no orçamento familiar. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Com isto, vislumbra-se um novo problema no tratamento de diabéticos no Brasil. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os profissionais de saúde devem estar atentos a novidade: pacientes podem descontinuar tratamentos caso a receita médica não esteja acompanhada de orientações quanto a substituição do medicamento, e ainda que seja substituído, os pacientes devem ser informados quanto a necessidade de compra de nova caneta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Resta saber se na listagem de março realmente a </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Humulin</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; vertical-align: super;">® </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">e seu respectivo código de barras estarão fora da cobertura do programa. Ou se há algum mal entendido nesta informação dada por balconistas das redes farmacêuticas. </span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Acesse:</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A lista do Programa Farmácia Popular:</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/fevereiro/13/sntp-130215.pdf" target="_blank"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-LwglPgSyWuk/VP5E9HMmlmI/AAAAAAAA908/gA7fbXK856Y/s1600/Farm%C3%A1cia-Popular7.gif" /></a></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Leia mais:</b></span><br />
<br />
<div class="gsc-blogResult gsc-result" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 10px; position: static;">
<div class="gs-blogResult gs-result" style="position: static;">
<div class="gs-title" style="color: #d52a33; height: 1.4em; line-height: 1.5em; overflow: hidden; position: static; text-decoration: underline;">
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2009/10/regimes-complexos-de-insulina-e-dm2.html" style="color: #7d181e; cursor: pointer; height: 1.4em; line-height: 1.5em; overflow: hidden;" target="_blank">Medicina de Familia: "Regimes Complexos" de <b>Insulina</b> e DM2<b>.</b></a></div>
</div>
</div>
<div class="gsc-expansionArea" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; position: static;">
<div class="gsc-blogResult gsc-result" style="margin-bottom: 10px; position: static;">
<div class="gs-blogResult gs-result" style="position: static;">
<div class="gs-title" style="color: #d52a33; height: 1.4em; line-height: 1.5em; overflow: hidden; position: static; text-decoration: underline;">
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2011/02/medicamentos-disponibilizados.html" style="color: #7d181e; cursor: pointer; height: 1.4em; line-height: 1.5em; overflow: hidden;" target="_blank">Medicamentos disponibilizados gratuitamente em "Farmácias Populares"</a></div>
</div>
</div>
</div>
<br />
<br />
<br />
Publicado originalmente por Leonardo Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</div>Leonardo Savassihttp://www.blogger.com/profile/14070306027103115819noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6093421838411871513.post-79438490254204958212015-02-28T15:56:00.001-03:002015-02-28T15:56:33.035-03:00Desfechos clínicos dos betabloqueadores para IAM: meta-análise<h1 class="articleTitle" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 24px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 15px; text-rendering: optimizelegibility;">
Clinical Outcomes with β-Blockers for Myocardial Infarction: A Meta-analysis of Randomized Trials</h1>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estudo publicado no <i>Am J Med</i>. 2014 de outubro de 2014 questionou o uso de Beta-bloqueadores para o Infarto Agudo do Miocárdio.</span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Entenda:</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Infarto Agudo do Miocardio (IAM) é uma das condições cardiológicas mais comuns em todo o mundo, resultante de uma série de fatores de risco como sedentarismo, dislipidemia, hipertensão, diabetes, tabagismo e stress, que se agrava ao longo da idade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (SIMI) incluem a angina instável e o próprio IAM</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Todos os pacientes devem ser avaliados e classificados em
probabilidade alta, intermediária ou baixa de apresentarem
SIMI sem supradesnível do segmento ST, como na tabela a seguir:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-EC8sLTaDhsg/VNALZPMAnGI/AAAAAAAA6YM/skgHkhq8-VI/s1600/2015%2BIAM%2Be%2BAI%2B%3D%2BProbabilidades.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-EC8sLTaDhsg/VNALZPMAnGI/AAAAAAAA6YM/skgHkhq8-VI/s1600/2015%2BIAM%2Be%2BAI%2B%3D%2BProbabilidades.jpg" height="170" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: small; text-align: center;">(clique para ampliar)</b></div>
<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E todos os pacientes devem ser estratificados e classificados
em risco alto, intermediário ou baixo de desenvolverem
eventos cardíacos maiores (Ver a tabela a seguir).</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-lxIifhaVzT4/VNALY6UBmqI/AAAAAAAA6YI/aizYpd-3gkQ/s1600/2015%2BIAM%2Be%2BAI%2B%3DRisco%2Bde%2Bmorte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-lxIifhaVzT4/VNALY6UBmqI/AAAAAAAA6YI/aizYpd-3gkQ/s1600/2015%2BIAM%2Be%2BAI%2B%3DRisco%2Bde%2Bmorte.jpg" height="216" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: small;">(clique para ampliar)</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pacientes com IAM ou suspeita de SIMI devem
realizar eletrocardiograma (ECG), idealmente em até 10 minutos após a chegada do paciente ao
hospital e o ECG deve ser repetido nos casos não diagnósticos,
pelo menos uma vez, em até 6 horas.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Marcadores bioquímicos de lesão miocárdica devem ser mensurados em todos os pacientes com suspeita de SIMI na admissão e repetidos pelo menos uma vez, 6-9 horas após (preferencialmente 9-12 horas após o início dos sintomas), caso a primeira dosagem seja normal ou discretamente elevada. O CK-MB massa e troponinas são os marcadores bioquímicos de escolha de acordo com os seguintes critérios: </span></div>
<br />
<ol>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Troponina T ou I: aumento acima do percentil 99 em pelo menos uma ocasião nas primeiras 24 horas de evolução. </span></li>
<li style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Valor máximo de CK-MB, preferencialmente massa, maior do que o limite superior da normalidade em 2 amostras sucessivas; valor máximo de CK-MB acima de 2 vezes o limite máximo da normalidade em 1 ocasião, durante as primeiras horas após o evento. </span></li>
</ol>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na ausência de CK-MB ou troponina, CK total acima de 2 vezes o limite superior pode ser utilizado, mas este biomarcador é consideravelmente menos satisfatório do que a CKMB.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Um resumo de indicações da Sociedade Brasileira de Cardiologia para exames está no quadro a seguir:</span></div>
<br />
<br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoTableLightListAccent6" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid #F79646 1.0pt; mso-border-themecolor: accent6; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody>
<tr>
<td style="background: #F79646; border-bottom: none; border: solid #F79646 1.0pt; mso-background-themecolor: accent6; mso-border-themecolor: accent6; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576"><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-yfti-cnfc: 5;">
<b><span style="font-family: Tahoma, sans-serif;">Indicação de exames no
IAM e SIMI<o:p></o:p></span></b></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border: solid #F79646 1.0pt; mso-border-themecolor: accent6; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 432.2pt;" valign="top" width="576"><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; mso-yfti-cnfc: 68; text-indent: -18.0pt;">
<br />
<ol>
<li><span style="font-family: Symbol;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span></span><span style="font-family: Tahoma, sans-serif;">ECG: na admissão e no mínimo mais um
em até 6 horas. </span></li>
<li><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; text-indent: -18pt;">Marcadores bioquímicos: na admissão,
6-9 horas, opcional na 4a hora e 12a hora.</span></li>
<li><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; text-indent: -18pt;">Ergometria: pacientes de baixo risco,
após 6 horas de observação e em até 12 horas. </span></li>
<li><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; text-indent: -18pt;">Ecocardiografia: afastar outros
diagnósticos ou suspeita de complicação </span></li>
<li><span style="font-family: Tahoma, sans-serif; text-indent: -18pt;">Teste provocativo de isquemia por
imagem (ecocardiografia ou cintigrafia miocárdica): como alternativa à
ergometria</span></li>
</ol>
</div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto ao <b>tratamento</b>, uma forma de lembrar a indicação inicial da abordagem medicamentosa do IAM é o acróstico MONAB (ou MONAB-C) que indicariam as medidas iniciais para o tratamento do infarto:</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<ul>
<li><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">M</b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">orfina em pacientes de risco intermediário e alto (nível de evidência C) ou benzodiazepínicos em pacientes de alto risco (nível de evidência: C)</span></li>
<li><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O</b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">xigênioterapia em pacientes com risco intermediário
e alto (nível de evidência: C)</span></li>
<li><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">N</b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">itrato em pacientes com risco intermediário e alto
(nível de evidência: C).</span></li>
<li><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A</b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">AS em todos pacientes. (nível de evidência: A) e adição de clopidogrel ao AAS em pacientes de risco intermediário e alto (nível de evidência: A).</span></li>
<li><b style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">B</b><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">eta-bloqueadores VO em pacientes de risco
intermediário e alto (nível de evidência: B)</span></li>
<li><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>C</b>aptopril (inibidores da ECA) em pacientes de risco
intermediário e alto com disfunção ventricular esquerda,
hipertensão ou diabete melito (nível de evidência: A), ou </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">em todos pacientes de risco intermediário e alto (nível de evidência B), sendo </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">bloqueadores dos receptores da angiotensina
II opções para pacientes de risco intermediário e alto com contraindicação
aos inibidores da ECA (nível de evidência: C).</span></li>
</ul>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Frente a estas recomendações, o estudo a seguir traz novas evidências ao questionar o "B" - ou seja - os Beta bloqueadores - na abordagem do IAM. </span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que este artigo traz:</b></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os autores realizaram uma revisão sistemática sobre a eficácia dos beta-bloqueadores no IAM nas épocas pré-reperfusão e reperfusão, após excluir ensaios que não se enquadrassem na avaliação dos beta-bloqueadores no IAM (por exemplo, estudos que comparassem um beta-bloqueador com outro). </span></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-JqKAeEb-exw/VPIKeu7e_-I/AAAAAAAA9v4/2erl6LEHmzY/s1600/betabloqiam.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-JqKAeEb-exw/VPIKeu7e_-I/AAAAAAAA9v4/2erl6LEHmzY/s1600/betabloqiam.jpg" height="332" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ao avaliar os períodos pré-reperfusão e reperfusão os autores concluem que o efeito da era pré-reperfusão na redução da mortalidade ocorria apenas na era pré-reperfusão, perdendo seu efeito na era da reperfusão (quando o objetivo primordial passou a ser reperfundir rápido para preservar músculo).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Além disso, os autores apontam que a redução da morbidade (IAM e angina) se deu as custas de mais insuficiência cardíaca congestiva, mais choque cardiogênico e com um número considerável de descontinuação do tratamento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Ou seja, ao se centrar as evidências na era da reperfusão precoce, os efeitos dos Beta-bloqueadores parecem ser diminutos e contrabalançados por riscos, o que torna na verdade seus benefícios pouco importantes, ainda mais que o desfecho mais importante (mortalidade) parece suplantado pela introdução da reperfusão precoce/ inicio precoce do AAS e estatinas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Aos poucos, então o MONAB-C vai voltando a ser apenas MONA. </span></div>
<br />
<br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Veja o Abstract Traduzido:</span></b><br />
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>TEMA:</b></span></b>Existe um debate sobre a eficácia dos β-bloqueadores no infarto do miocárdio e sua duração de uso necessária na prática contemporânea.<br /><b>MÉTODOS:</b>Foi realizado um MEDLINE / EMBASE / pesquisa CENTRAL para ensaios clínicos randomizados avaliando β-bloqueadores em infarto do miocárdio com pelo menos 100 pacientes cadastrados. O desfecho primário foi mortalidade por qualquer causa. A análise foi realizada em ensaios estratificando a era da reperfusão (mais de 50% de reperfusão ou recebendo aspirina / estatina) ou ensaios da era pré-reperfusão.<br /><b>RESULTADOS:</b>Sessenta ensaios com 102.003 pacientes preenchiam os critérios de inclusão. Nos ensaios de infarto agudo do miocárdio, uma interação significativa (<i>P interaction</i> = 0,02) foi observada tal que β-bloqueadores reduziu a mortalidade na era pré-reperfusão (relação de taxa incidente [TIR] = 0,86; 95% intervalo de confiança [IC], 0,79-0,94), mas não na era da reperfusão (IRR 0,98; 95% CI, 0,92-1,05). Na era pré-reperfusão, β-bloqueadores reduziram a mortalidade cardiovascular (IRR 0,87; 95% CI, 0,78-0,98), infarto do miocárdio (IRR 0,78; 95% CI, 0,62-0,97) e angina (IRR 0,88; 95% CI , 0,82-0,95), não havendo diferença para outros desfechos. Na era da reperfusão, β-bloqueadores reduzida infarto do miocárdio (IRR 0,72; 95% CI, 0,62-0,83) (número necessário para tratar para beneficiar [NNTB] = 209) e angina (IRR 0,80; 95% CI, 0,65-0,98) (NNTB = 26) à custa de aumento na insuficiência cardíaca (IRR 1,10; 95% CI, 1,05-1,16) (número necessário para tratar de prejudicar [nnª] = 79), choque cardiogênico (IRR 1,29; IC 95%, 1,18 -1,41) (nnª = 90), e descontinuação da droga (IRR 1,64; 95% CI, 1,55-1,73), sem nenhum benefício para outros desfechos. Benefícios para infarto do miocárdio recorrente e angina na era da reperfusão pareceram ser de curto prazo (30 dias).<br /><b>CONCLUSÕES:</b>Na prática contemporânea do tratamento do infarto do miocárdio, β-bloqueadores não têm nenhum benefício na mortalidade, mas reduzem o infarto do miocárdio recorrente e angina (de curto prazo) à custa de aumento de insuficiência cardíaca, choque cardiogênico e descontinuação da droga. Os autores das diretrizes deveriam reconsiderar a força de recomendações para β-bloqueadores pós-infarto.</blockquote>
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<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Saiba mais:</b></div>
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2013/11/beta-bloqueadores-para-iam-em-pessoas.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Beta bloqueadores para IAM em pessoas com DPOC!!!</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2011/07/aas-x-prevencao-cardiovascular-primaria.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">AAS x prevenção cardiovascular primária</a><br />
<a class="gs-title" href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/2009/08/niveis-pressoricos-alvo-abaixo-de.html" style="background-color: #fefdfa; color: #7d181e; cursor: pointer; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; height: 1.4em; line-height: 19.5px; overflow: hidden;" target="_blank">Níveis pressóricos alvo: abaixo de 140x90 mmHg?</a><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Acesse o Artigo:</b></span><br />
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<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Texto completo:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.amjmed.com/article/S0002-9343(14)00470-7/fulltext" target="_blank"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-cYLlrFOwXrY/VPINIyZGMZI/AAAAAAAA9wE/Z6q9yGQOBNQ/s1600/am%2Bj%2Bmed.jpg" height="65" width="320" /></a></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ou o seu PDF: </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.amjmed.com/article/S0002-9343(14)00470-7/pdf" target="_blank"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-ZQ1m3T24j2g/VLcawJj78KI/AAAAAAAA2ZQ/pUgnc0WhO8E/s1600/pdf.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Leia também:</b></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto
Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do
Segmento ST:</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://www.scielo.br/pdf/abc/v89n4/a15v89n4.pdf" target="_blank"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-iMkvU91pcgA/VPINI_TFGLI/AAAAAAAA9wI/c1A4VEktx8A/s1600/abc.jpg" height="64" width="320" /></a></div>
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Publicado originalmente por Leonardo Savassi em <a href="http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/">http://medicinadefamiliabr.blogspot.com</a><div class="blogger-post-footer">.
Publicado originalmente no Blog Medicina de Família
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