terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pay for Performance - Checklist

Uma lista de verificação de incentivos para o pagamento por desempenho - P4P

Médicos e (especialmente) gestores podem ver neste artigo uma lista de perguntas destinadas a separar comportamentos clínicos que merecem recompensa daqueles que realmente pode distorcer a prática. A lista, e um comentário animado, aparecem no British Medical Journal (BMJ).

Incentivos financeiros (pagamento por desempenho) para clínicos são uma solução intuitivamente razoável para as lacunas entre a prática baseada em evidências melhor e os cuidados de rotina.

Na Inglaterra, foram fundamentais para os programas Qualidade 2004 e Quadro de Resultados (QOF), que paga médicos de cuidados primários na Inglaterra até 25% de sua renda para alcançar 147 indicadores de desempenho, incluindo 76 metas clínicas (tais como registrar o comportamento de fumar, manter a pressão arterial e os níveis de colesterol abaixo de metas, e espirometria em pacientes com asma). Porém, o custo (em torno de um extra de £ 1 bilhão (€ 1,3 mil milhões, US $ 1,6 bilhão) por ano) do programa na Inglaterra vem sendo contestado.

Para ajudar a tomar a decisão difícil e cara de "se" e "como" usar um incentivo financeiro, os autores analisaram as evidências sobre os efeitos positivos e negativos de incentivos financeiros e desenvolveram uma lista de verificação simples.

Os editorialistas do BMJ, por outro lado, perguntam por que "apesar de uma falta de evidências sólidas de que [pagar por desempenho] é clinicamente eficaz na área da saúde, os contribuintes seguem em frente com a implementação em toda parte uma intervenção que não foi comprovada a trabalhar em qualquer lugar."

Leia o artigo do BMJ  (Pago)
BMJ - editorial (Pago)

Publicado originalmente por Leonardo Savassi em http://medicinadefamiliabr.blogspot.com

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Abordagem às DST nas UBS/ Saúde da Família


Abordagem às doenças sexualmente transmissíveis em unidades básicas de Saúde da Família

Autores: 
Lígia Maria Cabedo Rodrigues1,
Claudia Santos Martiniano2,
Ana Elisa Pereira Chaves3,
Elisângela Braga de Azevedo4,
Severina Alice da Costa Uchoa5

Resumo: Este estudo objetivou verificar como acontece a abordagem às Doenças Sexualmente Transmissíveis pelos profissionais de saúde; trata-se de uma pesquisa descritiva, de caráter qualitativo. Os dados coletados em 2008, por meio de entrevista com médicos/enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde da Família do Município de Campina Grande, Estado da Paraíba, e tratados por meio de análise de conteúdo. A abordagem às doenças sexualmente transmissíveis varia nas diferentes unidades; está centrada no modelo biomédico ou de vigilância em saúde; e a atenção volta-se, prioritariamente, para as mulheres. Constata-se a necessidade de mudanças na lógica de abordagem às doenças transmitidas pelo sexo, incluindo o público masculino.

Leia o artigo:



Publicado originalmente por Leonardo C M Savassi em http://medicinadefamiliabr.blogspot.com