segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Relação entre o uso de home care e mudanças no nível de necessidades de idosos japoneses

Relationship between home care service use and changes in the care needs level of Japanese elderly

Com a introdução do Seguro de Saúde de Longo Prazo (LTCI) no Japão, mais serviços de atendimento domiciliar estão disponíveis para os idosos da comunidade. Para oferecer serviços de cuidados eficazes domiciliares, é importante conhecer os efeitos do uso do serviço. Neste estudo, primeiro passo para determinar este uso, descreveu-se a utilização de diferentes serviços em casa no grupo sustentado/melhorado e no grupo deteriorado quanto a suas necessidades de cuidados, e a relação entre o uso dos serviços de home care e mudanças na necessidades de níveis de cuidados.

Foram incluídos 624 participantes de um total de 1.474 usuários de serviços LTCI em uma cidade no Japão. Utilizadores de serviços de Home care foram estratificados em um "subgrupo de baixo nível de necessidades de cuidados" e um "subgrupo de elevado nível de atendimento às necessidades"com base no atendimento as necessidades a nível de base. Comparações estatísticas simples e múltiplas análises de regressão logística em que a mudança no nível de necessidades de cuidado foi definido como uma variável dependente foram realizadas. Sexo, idade e nível de necessidades de cuidados de base, foram designadas como variáveis de controle. Serviços domiciliários foram tratados como variáveis independentes. Neste estudo, os serviços de assistência domiciliar consistiam de ajuda ao domicílio, serviços de banho em casa, uma enfermeira, a reabilitação em casa, cuidado diário de enfermagem, cuidado diário, empréstimo de dispositivos médicos, permanecer em repouso um lar de idosos, permanência em uma unidade de saúde, pausa estada em um sanatório de cuidados médicos e tratamento por um médico.

Houve uso diferente dos serviços domiciliares para os dois grupos. Ficar em um lar de idosos e outros tipos de serviço se relacionaram a deterioração das necessidades de cuidados no grupo de nível mais baixo de atendimento de necessidades . Além disso, o tratamento por um médico estava relacionada a piora das necessidades de cuidados no grupo de maior necessidade de atendimento.


Apesar das grandes diferenças entre os aparatos de atençao japoneses, faixa etária de sua população, renda, e respeito ao idoso, é interessante verificar como foi feito o estudo para avaliar serviços de atenção domiciliar nacionais, ainda mais com a ampliação da oferta destes serviços. E pensar como fazer para realmente colocar em prática a portaria de 2006.

LIVRE ACESSO:

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ferramenta para estimar risco a curto prazo para a recorrência de AVC isquêmico

Tool to Estimate Short-Term Risk for Ischemic Stroke Recurrence

Uma nova ferramenta para avaliar o risco de 90 dias para a recorrência de AVC isquêmico, o RRE-90 (http://www.nmr.mgh.harvard.edu/RRE/), pode ajudar os médicos a identificar os pacientes que mais necessitam de acompanhamento imediato.


Uma análise retrospectiva da ferramenta em cerca de 1400 pacientes, publicado na revista Neurology, mostrou que uma combinação de exame clínico e, quando disponível, padrões da RNM, tinha calibração suficiente e boa discriminação na predição de AVC recorrente precoce. Os preditores independentes incluídas história de AIT ou AVC, achados de imagem, e etiologia do derrame. O modelo manteve sua utilidade em uma coorte de validação de pequeno porte.


Tanto os autores do estudo quanto os editorialistas ressaltam que a ferramenta deve ser validada prospectivamente em um estudo multicêntrico, especialmente para esclarecer as eventuais diferenças de tempos entre os centros de tratamento, antes de ser amplamente utilizado.

Artigo Neurology (Resumo)


Editorial Neurology (Inscrição Necessária)


RRE-90 site (Free):
 

Coletânea do JFP Online--2009




:
BEST OF JFP ONLINE—2009

Liver disease: Early signs you may be missing
Ignazio Grattagliano, MD; Enzo Ubaldi, MD;
Piero Portincasa, MD, PhD; Giuseppe Palasciano, MD


What to do when warfarin therapy goes too far
Shailendra Prasad, MBBS, MPH; Michael R. Wootten, MD;
Nichole Kulinski, PharmD; Scott A. Chapman, PharmD


Derm diagnoses you can't afford to miss
Ribhi Hazin, MD; Jamil Y. Abuzetun, MD;
Khalil A. Khatri, MD


Managing lower back pain:
You may be doing too much

William G. Elder Jr, PhD; Michael King, MD;
Paul Dassow, MD; Brian Macy, MD


Atrial fibrillation: Ways to refine your care
Shobha Rao, MD; Manjula Julka, MD; Radha Paruchuri, MD

Restless legs syndrome:
Diagnostic time-savers, Tx tips

Darlene E. Moyer, MD; Javier Zayas-Bazan, MD; Gary Reese, MD

Initiating antidepressant therapy?
Try these 2 drugs first

Gail Patrick, MD, MPP; Gene Combs, MD;
Thomas Gavagan, MD, MPH


Abnormal uterine bleeding:
Avoid the rush to hysterectomy

D. Ashley Hill, MD

AUDIOCASTS


Canal Saúde: desafios para a consolidação do PSF

Programa Saúde da Família: o que falta para a estratégia funcionar plenamente? PSF em debate no Canal Saúde interativo
   
Assista ao vivo pela NBR ou web e ligue 0800 7018122. Antecipe perguntas - canal@fiocruz.br


O Sala de Convidados, do Canal Saúde / Fiocruz, de amanhã, sexta (18), às 13h, vai debater ao vivo as perspectivas e os desafios para a consolidação do Programa Saúde da Família. Um dos maiores entraves é a formação de profissionais para compor a equipe. No país, das 29.800 equipes de PSF, apenas 1.100 contam com médicos generalistas com especialização ou residência em medicina de família e comunidade.

A equipe do Canal Saúde acompanhou o X Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, realizada no início do mês. Veja como foram os debates do evento, que destacou as principais características da especialidade: a de promover e trabalhar as relações entre pessoas, famílias, comunidades, profissionais e níveis do sistema de saúde.

Interativo - No programa Sala de Convidados, o público participa ao vivo pela web canalsaude.fiocruz.br, no chat, ou assistindo pela NBR e ligando 0800 701 8122. Se preferir, antecipe a participação pelo canal@fiocruz.br


Congresso – Para boa parte dos participantes do X Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, a precarização do trabalho, com a falta de uma carreira segura e vínculos estáveis, seria uma das maiores razões para a falta de interesse pela medicina de família. E esse problema acaba afetando principalmente a população de municípios de pequeno porte, maioria no país. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2007, foram investidos R$ 4.064 milhões na estratégia Saúde da Família.
A medicina de família e comunidade é considerada uma especialidade médica fundamental para a consolidação da reforma do sistema público de saúde através da inserção de especialistas dessa área nas equipes, que constituem a porta de entrada do sistema.
Veja como o estado da Bahia tenta vencer os desafios impostos à estratégia saúde da família apostando na Fundação Pública, como forma alternativa de gestão.


Onde ver – Para saber como assistir a NBR na sua cidade ou obter mais informações sobre a NBR, acesse ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr Para assistir no site do Canal Saúde, acesse <canalsaude.fiocruz.br>, clique na TV com a inscrição "ao vivo" e participe a partir do chat associado à transmissão. Se preferir, antecipe suas perguntas: canal@fiocruz.br. O Sala de Convidados é apresentado por Renato Farias.
Fonte:
Assessoria de Comunicação – Canal Saúde/Fiocruz
Marcelo de Castro Neves
(21) 3194-7700 / 3194-7704 / 0800-701-8122 /
ascom@fiocruz.br
Canal Saúde/Fundação Oswaldo Cruz
Levando educação em saúde e cidadania para todo o Brasil



quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NEJM - casos interativos

Interactive Medical Case

Painful Purple Toes



Teste sua habilidade com o quarto caso da nova série de processos interativos de Medicina do NEJM,
"Painful Purple Toes".

Dirija a investigação e selecione o tratamento para um homem de 57 anos, que se apresenta com dedos roxos e dolorosos.

Aprender de forma interativa, obter feedback imediato, e comparar seu desempenho com o dos outros. Tente o novo caso agora:

The New England Journal of Medicine

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Medicações Orais para Diabetes na APS inglesa

Risk of cardiovascular disease and all cause mortality among patients with type 2 diabetes prescribed oral antidiabetes drugs: retrospective cohort study using UK general practice research database


Uma avaliação do uso de medicamentos orais para a diabetes tipo 2 no "mundo real" (atenção primária), mostra diferenças significativas de risco entre as classes de drogas, segundo estudo publicado no BMJ.

Usando um banco de dados do Reino Unido de Atenção Primária, os pesquisadores analisaram retrospectivamente medicamentos prescritos e os resultados posteriores entre os cerca de 90.000 pacientes, que foram acompanhados por uma média de 7 anos. Os resultados analisados incluíram infarto do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca, e todas as causas de mortalidade.

Usando metformina como o grupo de referência, os pesquisadores notaram:

* Primeira e segunda geração sulfoniluréias trouxeram riscos de mortalidade significativamente superiores; segunda geração de drogas tiveram maior probabilidade de causar insuficiência cardíaca.
* Em alguns modelos, as sulfoniluréias foram associados com maior risco de IAM.
* Ao contrário dos resultados anteriores, nenhum risco excessivo de IAM com rosiglitazona foi encontrado.
* A pioglitazona foi associada com menor mortalidade (e tinha um perfil de risco mais favorável do que a rosiglitazona).

Os autores descrevem que o perfil de "risco desfavorável" das sulfoniluréias é consistente com as recomendações da Associação Americana de Diabetes ... que favorecem a metformina como tratamento inicial para a diabetes tipo 2. "

Acesse:

Artigo do BMJ:
BMJ - helping doctors make better decisions

Guideline Diabetes Care da ADA:

Mais do 10o Congresso - Medicina Rural

Estágio Rural em Saúde da Família


Leonardo Vieira Targa, MFC gaúcho, traz os resumos de duas apresentações sobre Medicina Rural no Blog homônimo. As apresentações ocorreram durante o X Congresso Brasileiro de MFC em Florianópolis, no Simpósio "Interiorização da Medicina e Medicina Rural" do qual o colega foi participante.

Confira:

Apresentação da Experiência de Nova Petrópolis no X Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade

Resumo de Trabalho Aprovado para Apresentação no X Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade - Estágio Rural Potencializa Interiorização do Médico de Família e Comunidade


Fonte:
Blog Medicina Rural
http://www.mfc-rural.blogspot.com/

Mestrado Profissional na UFMG

Medicina abre portas para Mestrado Profissional

Com um mercado de trabalho exigente e dinâmico, profissionais de diversas áreas procuram cada vez mais se qualificar melhor em suas funções. E com esse objetivo, a diretoria da Faculdade de Medicina está desenvolvendo um trabalho para a estruturação do Mestrado Profissional em Saúde, modalidade que consiste em oferecer uma ênfase mais mercadológica, profissional, e menos acadêmica em seus cursos. O público alvo é o profissional que procura ampliar seus conhecimentos e habilidades práticas em sua área de atuação.

"É um mestrado não acadêmico, vinculado a atividades profissionais. Tem o objetivo de simplificar e abreviar a formação do mestre", explica o professor Eduardo Bambirra, do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal (APM). A proposta é inclusive que o Mestrado Profissional possibilite interfaces com outras áreas da saúde, tais como enfermagem, fisioterapia e odontologia.

"Esse é um mestrado que está mais próximo da realidade de vários profissionais da Faculdade de Medicina", completa Eduardo.

Diferença entre Mestrado acadêmico e profissional
Hoje, no Brasil, a cultura predominante é a do Mestrado Acadêmico, aquele voltado para quem vai atuar como docente em escolas e faculdades ou para os que seguirão o ramo da pesquisa. O enfoque do curso é mais teórico, baseado em livros, artigos e dissertações cientificas. Os alunos têm uma tendência maior a se dedicar integralmente aos estudos, deixando a vida profissional em segundo plano.

No mestrado profissional, a história é diferente. Voltado para um público de profissionais em atuação no mercado, os cursos dessa modalidade são práticos, com discussões baseadas na vivência cotidiana dos alunos.Um dos pilares dessa modalidade de mestrado é proporcionar ao aluno trazer do seu trabalho experiências que contribuam com a sua qualificação. O objetivo é formar profissionais mais completos e complexos para o mercado de trabalho.

Com objetivos distintos, mestrado acadêmico e mestrado profissional conferem, no entanto, titulação de igual peso.

Mais informações: Professor Eduardo Bambirra bambirra@medicina.ufmg.br.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Sistematização da Escala de Risco Familiar (de Coelho e Savassi)

SISTEMATIZAÇÃO DE INSTRUMENTO DE ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR: A ESCALA DE RISCO FAMILIAR DE COELHO-SAVASSI

Leonardo Cançado Monteiro Savassi1,2
Joana Lourenço Lage1,3
Flávio Lúcio Gonçalves Coelho1,3

1. Médico de Família e Comunidade
2. Universidade Federal de Ouro Preto
3. Prefeitura Municipal de Contagem


Entenda:

A Escala de Risco Familiar de Coelho-Savassi (ERF-CS) é um instrumento de estratificação da vulnerabilidade familiar, desenvolvido em Contagem, Minas Gerais, baseado na ficha A do SIAB que se apropria sentinelas de risco avaliadas na primeira visita domiciliar realizada pelo Agente Comunitário de Saúde para fins de cadastramento familiar. 

Quando aplicado às famílias adscritas a uma equipe de saúde, pretende determinar seu risco social e de saúde, refletindo o potencial de adoecimento de cada núcleo familiar. Utiliza dados presentes na ficha A do SIAB e outros, disponíveis na rotina das equipes de saúde da família. Estes dados foram definidos como Sentinelas de Risco. 

Dentre as críticas e sugestões apontadas para a escala em geral, estão a entrada de sentinelas que não estão presentes na Ficha A do SIAB, o que limita a sua praticidade e facilidade de uso. Sendo portanto baseada neste instrumento do sistema de informação mais utilizado no Brasil, algumas críticas podem ser feitas diretamente a Ficha A, mais do que a praticidade da própria escala. 

A ERF-CS é um instrumento objetivo de análise do risco familiar, não necessitando a criação de nenhuma nova ficha ou escala burocrática para coleta de dados, que foi idealizada inicialmente como uma tentativa de sistematização da VD na Atenção Primária a Saúde, em especial nas equipes de Saúde da Família (eSF).

A seguir, o resumo do artigo publicado no JMPHC de 2012:


Resumo


A Escala de Risco Familiar de Coelho-Savassi, instrumento de estratificação de risco familiar, é aplicada às famílias adscritas a uma equipe de saúde da família, para determinar seu risco social e de saúde, refletindo o potencial de adoecimento de cada núcleo familiar. Utiliza dados presentes na ficha A do Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) e outros identificáveis na rotina das equipes de saúde da família. Estes dados foram selecionados por sua relevância epidemiológica, sanitária e potencial de impacto na dinâmica familiar e foram definidos como Sentinelas de Risco. Nas equipes em que foi aplicada, a escala mostrou-se útil na reorganização da demanda e promoveu um percepção mais apurada, objetiva e qualificada do risco das famílias avaliadas, impactando de maneira positiva o trabalho em equipe. A Escala é ainda uma ferramenta útil para o planejamento de ações na equipe, para a percepção da interrelação entre os fatores de risco, e como instrumento de apoio a intervenções no território. Além disso, ela corroborou, em nível local e microrregional, os dados do Índice de Vulnerabilidade à Saúde. Estas observações apontam para um amplo potencial de aplicação da Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi, e para a necessidade de sua sistematização e padronização, para ampliação de seu uso. Neste artigo, as sentinelas de risco foram avaliadas e discutidas pelos autores, resultando em uma definição clara e precisa dos termos, bem como a justificativa para a inserção de cada evento como um indicador a ser pontuado pela Escala. Foram definidos os critérios de pontuação para as famílias e sugeridas formas de aplicação prática da Escala nas equipes. Ao final, foram feitas recomendações sobre a aplicação em situações peculiares.
Unitermos: Risco, Atenção Primária a Saúde, Visita Domiciliar, Família, Saúde da Família

Este artigo foi publicado em 2012 na Revista Journal of Management and Primary Health Care, com o objetivo de sistematizar a aplicação da Escala de Risco Familiar de Coelho-Savassi. A seguir são apresentados os dois links de artigos, um para o artigo original, e outro para o artigo da JMPHC:


1. COELHO, F. L. G. ; SAVASSI, L. C. M. Aplicação da Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Brasil, v. 1, n. 2, p. 19-26, 2004. Disponível em http://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfc/issue/view/2
Fonte: RBMFC 2004 (PDF/A)

2. SAVASSI, LCM, LAGE, JL; COELHO, FLG. SISTEMATIZAÇÃO DE INSTRUMENTO DE ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR: A ESCALA DE RISCO FAMILIAR DE COELHO-SAVASSI JMPHC - ISSN 2179 - 6750. v. 3, n. 2 (2012). Disponível em http://www.jmphc.com/ojs/index.php/01/article/view/66/61


Uma apresentação mais recente sobre a escala foi realizada na IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica e Saúde da Família (Brasília, 2014), disponível no Slideshare. Veja (mas apenas se você estiver navegando no IE, e sem bloqueio de conteúdo. O Chrome não "gosta" do Slideshare):



Caso não tenha conseguido visualizar, você pode acessar aqui: 2014 - IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/ Saúde da Família - AD na AB de Leonardo Savassi


Acesse também:

Publicado e editado posteriormente por Leonardo C M Savassi

Apresentações do X Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade

Compartilhamos as apresentações da Residência em Medicina de Família e Comunidade durante o X Congresso Brasileiro da Especialidade.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ao vivo na web: abertura da 1ª CNSA, hoje, às 19h. Debates quinta e sexta

Canal Saúde transmite ao vivo 1ª CNSA direto de Brasília.
   
1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental ao vivo no site www.canalsaude.fiocruz.br

O Canal Saúde vai transmitir ao vivo a abertura da 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental hoje, quarta (09), a partir das 19h, via web. Acompanhe ainda a conferência magna, amanhã, quinta (10), às 9h30. E o Sala de Convidados vai debater ao vivo os principais acontecimentos durante o evento com os protagonistas da conferência, quinta e sexta (11), às 13h.

Na web – para acompanhar a cobertura do Canal Saúde basta acessar www.canalsaude.fiocruz.br e clicar na telinha com a inscrição Ao vivo. É preciso ter instalado no computador os aplicativos Real Player ou Windows Media Player. Já para assistir ao Sala de Convidados, além da web, existe a opção da TV, no canal NBR.


1ª CNSA – A 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental acontece entre os dias 9 e 12 de dezembro, em Brasília. Resultado do esforço de três Ministérios (Cidades, Meio Ambiente e Saúde), a Conferência tem como proposta principal o desafio de criar um Plano Nacional de Saúde Ambiental. Constituída por decreto presidencial, a 1ª CNSA é dividida em três eixos temáticos: Desenvolvimento e sustentabilidade sócio-ambiental no campo, na cidade e na floresta; Trabalho, ambiente e saúde: desafios dos processos de produção e consumo nos territórios e Democracia, educação, saúde e ambiente: políticas para a construção de territórios sustentáveis.
As estatísticas revelam a necessidade da criação de uma estratégia relacionando saúde e meio ambiente. Estima-se que 30% dos danos à saúde estejam relacionados a fatores ambientais decorrentes da falta de esgotamento sanitário, poluição atmosférica, desastres naturais, exposição a substâncias químicas e físicas.


Onde ver – Para saber como assistir a NBR na sua cidade ou obter mais informações sobre a NBR, acesse ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr Para assistir no site do Canal Saúde, acesse <canalsaude.fiocruz.br>, clique na TV com a inscrição "ao vivo".


Fonte:
Assessoria de Comunicação – Canal Saúde/Fiocruz
Marcelo de Castro Neves
(21) 3194-7700 / 3194-7704 / 0800-701-8122 / ascom@fiocruz.br


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Inibidores da neuraminidase têm "Eficácia Modesta" em adultos saudáveis com gripe.

Neuraminidase inhibitors for preventing and treating influenza in healthy adults: systematic review and meta-analysis

Oseltamivir e zanamivir "têm eficácia modesta contra os sintomas da gripe em adultos saudáveis", segundo uma análise publicada online BMJ.

Os investigadores analisaram 20 estudos randomizados de adultos saudáveis. Quando usado de forma profilática, as drogas "não teve nenhum efeito contra a doença semelhante à influenza ou gripe assintomáticas."

Quanto ao tratamento, as evidências sugerem que as drogas reduzir os sintomas da gripe em cerca de um dia. No entanto, os autores dizem que "o benefício foi generalizada para assumir os benefícios para as pessoas muito doentes no hospital", mas sem o apoio de dados.

Os autores concluem que as drogas "não deve ser usado no controle de rotina da gripe sazonal", acautelando-se que as conclusões da gripe sazonal não pode se traduzir em pandemias. Eles chamam de "independentes randomizados para resolver as incertezas sobre a eficácia."

BMJ artigo (Free)

BMJ editorial (Free)

Ao vivo na web: abertura da 1ª CNSA, hoje, às 19h. Debates quinta e sexta

Canal Saúde transmite ao vivo 1ª CNSA direto de Brasília.
   
1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental ao vivo no site www.canalsaude.fiocruz.br

O Canal Saúde vai transmitir ao vivo a abertura da 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental hoje, quarta (09), a partir das 19h, via web. Acompanhe ainda a conferência magna, amanhã, quinta (10), às 9h30. E o Sala de Convidados vai debater ao vivo os principais acontecimentos durante o evento com os protagonistas da conferência, quinta e sexta (11), às 13h.

Na web – para acompanhar a cobertura do Canal Saúde basta acessar www.canalsaude.fiocruz.br e clicar na telinha com a inscrição Ao vivo. É preciso ter instalado no computador os aplicativos Real Player ou Windows Media Player. Já para assistir ao Sala de Convidados, além da web, existe a opção da TV, no canal NBR.


1ª CNSA – A 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental acontece entre os dias 9 e 12 de dezembro, em Brasília. Resultado do esforço de três Ministérios (Cidades, Meio Ambiente e Saúde), a Conferência tem como proposta principal o desafio de criar um Plano Nacional de Saúde Ambiental. Constituída por decreto presidencial, a 1ª CNSA é dividida em três eixos temáticos: Desenvolvimento e sustentabilidade sócio-ambiental no campo, na cidade e na floresta; Trabalho, ambiente e saúde: desafios dos processos de produção e consumo nos territórios e Democracia, educação, saúde e ambiente: políticas para a construção de territórios sustentáveis.
As estatísticas revelam a necessidade da criação de uma estratégia relacionando saúde e meio ambiente. Estima-se que 30% dos danos à saúde estejam relacionados a fatores ambientais decorrentes da falta de esgotamento sanitário, poluição atmosférica, desastres naturais, exposição a substâncias químicas e físicas.


Onde ver – Para saber como assistir a NBR na sua cidade ou obter mais informações sobre a NBR, acesse ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr Para assistir no site do Canal Saúde, acesse <canalsaude.fiocruz.br>, clique na TV com a inscrição "ao vivo".


Fonte:
Assessoria de Comunicação – Canal Saúde/Fiocruz
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

AAFP e Coca Cola... mais irônico impossível

Editorialista do Journal of Family Practice ironiza o patrocínio da Coca Cola à American Academy of Family Physicians.
 
No editorial ele ironiza: deveríamos aproveitar e fazer um parceria com a Philippe Morris para programas de educação para o tabaco, e com a Colt para prevenção de violência.
 
 
 


 
 

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December 2009 (Vol. 58, No. 12)

 EDITORIAL

Do things really go
better with Coke?


Jeff  Susman,  MD

Editor-in-Chief
jfp@fammed.uc.edu

I was so "proud" when the American Academy of Family Physicians (AAFP) announced that The Coca-Cola Company was the first partner in its Consumer Alliance program. In its press release, AAFP President Lori Heim, MD, describes the program as "a way of working with interested companies to develop educational materials to help consumers make informed decisions so they can include the products they love in a balanced diet and healthy lifestyle." The content is to be posted on familydoctor.org and "will address sugar-free alternatives to help patients make better choices," the press release states.