A Randomized Trial
Grupos Operativos para pacientes com hipertensão e diabetes mal controlados levam a um melhor controle da pressão arterial, segundo um estudo randomizado controlado publicado no Annals of Internal Medicine.
Pesquisadores randomizaram 239 pacientes com diabetes mal controlado (hemoglobina [A1c HbA1c nível] ≥ 7,5%) e hipertensão (pressão arterial sistólica> 140 mm Hg ou pressão arterial diastólica> 90 mm Hg).
Os pacientes foram designados para os cuidados habituais, ou o consultas em grupos com o objetivo de testar sua eficácia no tratamento da diabetes e hipertensão. Os grupos pacientes foram submetidos a grupos de educação com sua equipe de atendimento por duas horas a cada 2 meses.
Os encontros foram compostos por 7-8 pacientes e uma equipe de assistência, que consistia de um internista cuidados primários em geral, um farmacêutico e uma enfermeira ou outro educador em diabetes certificado. Cada sessão incluiu interações estruturadas e o grupo foi moderado pelo educador. O farmacêutico e médico ajustaram a medicação para controlar nível de HbA1c de cada paciente e da pressão arterial.
Após um acompanhamento médio de 13 meses, a média da pressão arterial sistólica nos grupos de intervenção diminuíram consideravelmente mais do que nos controles (13,7 mm Hg vs 6,4). Da mesma forma, os pacientes sob a intervenção de grupos tiveram um número significativamente menor de emergência. Reduções na hemoglobina glicosilada não diferiram significativamente, no entanto.
Editorialistas do Annals of Internal Medicine apontaram para a previsão de aumento de pessoas seguradas estadunidenses, e a escassez de médicos de atenção primária, apontando a aproximação do grupo como uma maneira de abordar a "necessidade urgente de inovações na prestação de cuidados de saúde."
O estudo foi financiado pelo U.S. Department of Veterans Affairs Health Services Research and Development Service.
Abstract
Background: Group medical clinics (GMCs) are widely used in the management of diabetes and hypertension, but data on their effectiveness are limited.
Objective: To test the effectiveness of GMCs in the management of comorbid diabetes and hypertension.
Design: Randomized, controlled trial. (ClinicalTrials.gov registration number: NCT00286741)
Setting: 2 Veterans Affairs Medical Centers in North Carolina and Virginia.
Patients: 239 patients with poorly controlled diabetes (hemoglobin A1c [HbA1c] level ≥7.5%) and hypertension (systolic blood pressure >140 mm Hg or diastolic blood pressure >90 mm Hg).
Intervention: Patients were randomly assigned within each center to either attend a GMC or receive usual care. Clinics comprised 7 to 8 patients and a care team that consisted of a primary care general internist, a pharmacist, and a nurse or other certified diabetes educator. Each session included structured group interactions moderated by the educator. The pharmacist and physician adjusted medication to manage each patient's HbA1c level and blood pressure.
Measurements: Hemoglobin A1c level and systolic blood pressure, measured by blinded research personnel at baseline, study midpoint (median, 6.8 months), and study completion (median follow-up, 12.8 months). Linear mixed models, adjusted for clustering within GMCs, were used to compare HbA1c levels and systolic blood pressure between the intervention and control groups.
Results: Mean baseline systolic blood pressure and HbA1c level were 152.9 mm Hg (SD, 14.2) and 9.2% (SD, 1.4), respectively. At the end of the study, mean systolic blood pressure improved by 13.7 mm Hg in the GMC group and 6.4 mm Hg in the usual care group (P = 0.011 by linear mixed model), whereas mean HbA1c level improved by 0.8% in the GMC group and 0.5% in the usual care group (P = 0.159).
Limitation: Measurements of effectiveness may have been limited by concomitant improvements in the usual care group that were due to co-intervention.
Conclusion: Group medical clinics are a potent strategy for improving blood pressure but not HbA1c level in diabetic patients.
Primary Funding Source: U.S. Department of Veterans Affairs Health Services Research and Development Service.
Acesse:O artigo completo em htm - pdf
O editorial (não livre acesso)
Nota: a foto que ilustra esta postagem é da Facultad Psicología y Actividad Física, da Fundación Universitaria Luis Amigó da Colômbia, que disponibiliza um arquivo (doc) de ENRIQUE PICHÓN-RIVIÈRE acerca da concepção operativa de grupos.
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