Disponibilizamos a palestra: Hanseníase: Contextualização Histórica, como parte da apresentação da mesa de Hanseníase durante o V Congresso Mineiro de Medicina de Família e Comunidade.
A mesa discutiu a pouca penetração da hanseníase em currículos de graduação, em sua maioria centrados no Hospital, o estigma existente, a pouca transmissibilidade da doença após o início do tratamento, a segurança em seu tratamento, e a necessidade de acompanhamento dos pacientes, mesmo após a cura do bacilo, tendo em vista o risco de complicações decorrentes das sequelas da doença e a possibilidade de abordagem precoce da reabilitação.
Leonardo Savassi explicitou as origens do estigma, advindos da tradução bíblica do termo 'tsarath', e o ressurgimento do isolamento como medida de saúde pública, que trouxe uma carga maior de preconceito aos pacientes no século XX.
Cléo Borges trouxe a situação atual da epidemia no Brasil, com dados dos diversos estados, e suscitou dúvidas quanto a real prevalência da doença no Brasil. Segundo ele, a cada novo treinamento de equipes, há a descoberta de casos em praticamente todas as Unidades Básicas de Saúde do Brail.
Getúlio Moraes discutiu a reabilitação, especialmente na área de ulcerações ocasionadas pelas doenças de insensibilidade de extremidades. Demonstrou como se pode utilizar as notificações e sistema de informação do Sistema Único de Saúde de maneira adequada para o tratamento mais efetivo da doença, e apontou os resultados deste tratamento.
Confira a apresentação sobre a história da doença:
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