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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Sensibilidade e especificidade do índice de massa corporal no diagnóstico de sobrepeso/obesidade em idosos
O objetivo foi verificar a sensibilidade e especificidade dos pontos de corte do índice de massa corporal (IMC) propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Nutrition Screening Initiative (NSI) no diagnóstico da obesidade em idosos. O estudo foi realizado com 180 idosos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. O percentual de gordura corporal foi mensurado por absortometria radiológica de dupla energia. O IMC da NSI apresenta melhores valores de sensibilidade e especificidade para homens (73,7% e 72,5% respectivamente). Para os homens o IMC de 25kg/m² apresentou elevada sensibilidade (94,7%) e baixa especificidade (40%), enquanto o IMC de 30kg/m² possui baixa sensibilidade (31,6%) e elevada especificidade (97,5%). Nas mulheres, o IMC de 25kg/m² (sensibilidade de 76,3% e especificidade de 100%) foi o mais acurado. O ponto de corte da OMS mostrou sensibilidade muito baixa (28,9%). Os resultados desta investigação permitem concluir que os pontos de corte propostos pela OMS e NSI não são bons indicadores de sobrepeso/obesidade para idosos de ambos os sexos.
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Que coisa. Falta agora descobrir que medida usar para avaliar a obesidade em idosos.
ResponderExcluirOutra consideração que me ocorreu é se o mesmo percentual de gordura corpórea deveria ser usado tanto em adultos quanto em idosos, e tanto em homens quanto em mulheres, para diagnosticar obesidade. A princípio o diagnóstico clínico de obesidade é útil na medida em que o controle desse problema seja capaz de prevenir suas consequências. Será que o aumento da proporção de gordura corpórea pode ser considerada normal na terceira idade, ou será que (assim como a pressão arterial) continua a fazer mal?
Boa pergunta! Vou correr atrás da informação.
ResponderExcluirE mais uma pergunta: Até quando a perda de peso em determinado momento da terceira idade é danoso ou pode ser considerado patológico?
Obrigado por mais essa contribuição, Léo.
Abraços,
RAS