A prevalência brasileira da psoríase ainda não foi determinada em estudos confiáveis. Contudo, estima-se que mundialmente a sua prevalência chegue a 3%. A psoríase é uma doença crônica inflamatória imunomediada que afeta predominantemente a pele e articulações. Aproximadamente 20% das pessoas com psoríase pode também ter a artrite psoriática (PSA). O início pode ocorrer em qualquer idade, mas os picos ocorrem na segunda e terceira décadas de vida. O curso da doença é caracterizada por surtos e remissões, mas a condição tende a persistir ao longo da vida. Nos últimos 20 anos houve muitos avanços na compreensão dos mecanismos genéticos, moleculares e celulares que estão na base destes processos inflamatórios e muitos tratamentos novos e eficazes têm sido desenvolvidos O impacto negativo das doenças na qualidade de saúde da vida (QV) é comparável à doença isquêmica do coração, diabetes, depressão e cancer. Em muitos casos, esta deficiência pode ser reduzido por um tratamento eficaz. Além disso, psoríase grave e PSA são associados com um aumento na taxa de mortalidade padronizada (RMP). Em um estudo comparando pacientes com e sem psoríase, no United Kingdom General Practice Research Database, os homens com psoríase severa morreram, em média, 3,5 anos mais jovens (95% CI 1,2-5,8 anos, p <0,001) do que os controles e as mulheres com psoríase grave 4,4 anos antes (p 95% CI 2,2-6,6 anos, <0,001) do que os controles. A natureza visível da psoríase pode criar uma sensação de estigmatização entre os afetados. Inchaço nas articulações, deformidade articular e incapacidade física em pacientes com PSA pode levar a experiências de estigmatizantes.
Para ler mais sobre a linha-guia de Psoríase confira no site da Scottish Intercollegiate Guidelines Network, clique aqui.
Publicado originalmente em http://medicinadefamiliabr.blogspot.com/
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