quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cuidado domiciliar, no modelo americano

Enquanto no modelo americano as Visitas domiciliares são carregadas na objetividade dos exames e aparelhos, nosso modelo carrega na subjetividade da pessoa e das informações que sua residência traz. Obviamente não estou aqui defendendo, de forma bolchevique, nosso sistema de saúde e a ESF como modelo supremo, mas acho que temos bom conhecimento no assunto.
Em artigo-perspectiva no NEJM, o Dr. Steven Landers fala sobre o porquê de a atenção domiciliar está crescendo nos EUA.
Ele aponta cinco motivos:
  • O envelhecimento populacional
  • Epidemia de doenças crônicas
  • Avanços tecnológicos
  • Consumismo de cuidado em saúde
  • Rápida escalada dos custos do cuidado em saúde

O colega explora o fato que o acesso a internet e tecnologia é um facilitador para cuidador e cuidados estarem em contato. Existem diferenças notórias nos dois modelos (americano e brasileiro), além de diferenças das populações e de suas relações sociais. De qualquer maneira, vale a recordação que além da facilidade de acesso e proximidade maior, que possuímos aqui no Brasil, podemos também explorar a tecnologia como aliada.

Why Health Care is Going Home

Landers, Steven H. M.D., M.P.H.
Author Information

From the Cleveland Clinic, Independence, OH.

This article (10.1056/NEJMp1000401) was published on October 20, 2010, at NEJM.org.

Disclosure forms provided by the author are available with the full text of this article at NEJM.org.

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