Apesar da dengue não ter ocasionado nenhuma morte (ainda) na Flórida este ano, agentes de saúde orientaram os moradores a tomar precauções, como usar roupas de proteção, repelentes contra mosquitos e drenagem de água perto da casa.
A CNN-Health informa também a possibilidade de se testar uma vacina. A grande dúvida na vacina era a segurança, já que há um maior risco de se ter a forma hemorrágica da doença em uma segunda infecção e havia dúvidas quanto a sua segurança. Em 2008, pesquisadores da Fiocruz estimavam um prazo de 5 anos para conseguir desenvolver uma vacina contra a dengue.
Não existe até então uma vacina para prevenir a infecção ou um tratamento para aqueles que se tornam infectados. A única maneira de prevenir a infecção ainda é evitar ser picado por mosquitos Aedes, que por serem mais ativos durante o dia e prosperar em ambientes urbanos, tornam-se difíceis de evitar.
Em um seminário do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) sobre vacinas, ocorrido em junho, foram apresentadas as duas principais linhas de pesquisa da Fundação para o desenvolvimento de um imunizante contra a dengue, ambas em estágio de testes pré-clínicos. A primeira seria uma vacina recombinante baseada na vacina contra a febre amarela, utilizando os quatro sorotipos da dengue. A outra vacina baseia-se nos vírus inativados, que teria como vantagens (em relação àquelas feitas com base em vírus apenas atenuados) um calendário de imunização possivelmente mais curto, além de poderem ser aplicadas em todas as faixas etárias e possuírem menos contra-indicações. Confira as informações deste seminário:
Assim, depois de mais de uma década de desenvolvimento, o National Institute of Health começou os testes clínicos humanos de uma vacina para prevenir a infecção pelo vírus da dengue. A vacina foi desenvolvida por cientistas do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) e submetidos a estudo clínico na Universidade Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, em Baltimore, conforme a nota de imprensa do NIH:
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