De acordo com um artigo publicado na New York Times magazine este pode ser o caso. O resumo da história é que o fundador da CeaseFire Foundation, Gary Slutkin, um médico epidemiólogo que pode 10 anos combateu doenças infecciosas na África. Ele diz que a que a violência mimetiza diretamente as doenças infecciosas como tuberculose e AIDS, e por aí vai, o tratamento, deveria então, mimetizá-la também: vá atrás dos mais infectados e para a infecção na sua fonte: “Para violência, estamos tentando interromper o próximo evento, a próxima transmissão, a próxima atividade violenta” Diz Slutkin recentemente. “A atividade violenta prediz a próxima atividade violenta, como uma infecção por HIV, prediz a próxima infecção e a TBC prediz a próxima TBC.” Slutkin quer mudar o nosso jeito de pensar a violência, de uma questão puramente moral (bem ou mal) para uma questão de saúde pública (comportamento saudável e não-saudável). Parece plausível que isto seja similar a nossa abordagem para o tomador de decisão no escritório, embora neste caso não gostaríamos de estimulá-la, mas controlá-la.
De qualquer maneira, a questão central é de efeito em rede, e em particular, o papel de atores hiper-conectados dentro desta rede. Pense desta forma: Se alguém pega um resfriado, mas só interage com algumas pessoas, a taxa de transmissão é lenta. Se, por outro lado, a pessoa doente abraça 100 pessoas/dia, bem, provavelmente, várias pessoas ficarão doentes. Substitua o resfriado pela predisposição para realizar atos violentos, e você compreenderá que nem todos tem a mesma predisposição para os efeitos da violência. Resume-se assim para lidarmos pelo menos com os pacientes críticos.
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